Clister usado no século 18 para conversão dos infiéis.
Quando eu penso que já vi ou li de tudo neste mundo de meu Deus, vem a notícia de que uma atleta norte americana, vitoriosa participante de três Olimpíadas, andou tomando uns remédios pra depressão e por causa dos remédios virou prostituta.
Conta ela que a coisa começou devagar, tomando os remedinhos...
daí foi dando aquele desespero, aquele calor, aquela gastura... e ela passou a
ter “uma vida dupla” como diz a nota. (Sempre me pergunto se quem leva vida
dupla toma vacina pra gripe duas vezes?)
A dupla vida não deixou por menos, o remédio é tiro e queda,
e é coisa fina. Pensa que ela andou se prostituindo pelos bairros pobres de
Chicago ou Nova Iorque? Não! A moça baixou logo em Las Vegas e cobrava 600 dólares
por programa. (Soube por um amigo médico
mexicano que o valor do cachê já vem na bula, conforme a dosagem que se toma.
No caso dela fixou-se em 600 dólares.
O marido sabia de tudo, angustiado desesperava-se com a
dinheirama que entrava por dia no “caixa dois” familiar. Mas solidário,
aguardava paciente o desenrolar do “tratamento”. Porém, a doença foi curada quando
o “transtorno” foi publicado por um jornal. Figura pública exposta desta forma
aí então, ela e o marido, resolveram mudar o tratamento.
Hoje ela está praticamente “curada”. Um psicanalista paraguaio
resolveu o caso a partir de um Manual da Toyota, na parte que trata de custos-benefícios:
reduziu drasticamente o número de encontros sexuais da moça aumentando o cachê
para 6.000 dólares. Ela agora já não sente mais tamanha necessidade de ir tantas
vezes ao leito.
A notícia não divulga o nome do remédio que faz alguém virar
profissional do sexo – para usar um eufemismo tucano – mas acredito na teoria conspiratória
de que a indústria farmacêutica faz experiências sem nosso consentimento, porque
eu mesmo tive um priminho, Breno - macho
de quatro costados - que mudou sua opção
sexual usando os supositórios que o médico da academia lhe receitou. Infelizmente,
no caso dele, só minha tia, mãe do Breninho, acreditou nessa história, e sua “conversão”
nem saiu no jornal. De toda a forma ele e o médico vivem hoje muito felizes
dividindo uma cobertura no Leblon.
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