Venho acompanhando as opiniões dos Ministros do STF sobre a
descriminilização da maconha. Em julgamento uma erva: culpada ou inocente?
Não sou a favor nem contra, muito pelo contrário. Digo,
reafirmando a frase do avô de Aécio Neves, o Dr. Tancredo, primo do Dr.
Trancado. E falando em Aécio, muito embora o psicólogo Flavio Gikovate diga que
a maconha é a droga dos derrotados, mesmo tendo sido derrotado nas eleições
passadas quem vê o brilho vitorioso no rosto
do Aécio sabe que maconha ele não usa mesmo.
Mas o assunto são as declarações dos Mínistros.
São muito curiosas, principalmente as que afirmam concordar com
a legalidade da posse da erva: pode portar, mas não pode fumar, diz um. Pode portar só até
25 gramas, diz outro. Mas só a maconha, outras drogas, não.
Não dá pra entender. Portar mas não fumar é semelhante à
visão judaico-cristã do homossexual: pode ser homossexual mas não pode transar.
Vontade é coisa que dá e passa diz meu priminho Wagner, o Abduzido.
Portar até 25 gramas é mais doido ainda. Quanto é 25 gramas
de maconha? É igual açucar? Quatro colherzinhas...Vai ter balancinhas nas
delegacias? Ou cada agente policial vai carregar sua própria balancinha? E se
der 26 gramas? Pega tráfico por causa de um grama a mais?
E pra completar: "maconha sim, mas outras drogas não". Mas
maconha não é droga. Maconha é uma erva. Nasce igual mato: carirú, tiririca, melão de São Caetano...
Meu sobrinho Alexandre, o Sábio, vai enrolando sua seda
enquanto acompanha chapado os debates no STF.
E eu nem preciso enrolar nada pois já fico doidão só de acompanhar as declarações.
Entro numa de Alice no País das Maravilhas.
Acorda Alice, acorda pra me responder como é que depois de
julgada a maconha pela Justiça vai ficar a vida do cogumelo, já que é um fungo,
não é droga nem erva?
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