Espírito de RinTinTin Baixa em "Médium" do Leblon e Exige Ter a Biografia Psicografada

Fora a sensacional notícia de que Gracyanne já fez sexo anal  com Belo, e até num camarim de tv - coisa que o País de Dudu Cucunha  acompanha com seriedade -  os últimos dias foram marcados primeiro pela apresentação de um Centro Espírita para espíritos de cães. (Os Espíritos de Porco não conseguiram este espaço na mídia ).  Some-se a estas modernagens a ameaça de lançamento das biografias de Thammy Miranda, Rafael Ilha, Andressa Ulrach, e do incrível Dr. Rey. Correndo por fora -  saído do cueiro - Gabriel Medina.

Pois foi aí que de repente,  Dona Therezinha Bocuda, “médium” moradora da Leblon, que psicografa obras de Proust e Tolstoi – embora a Federação Espírita não reconheça sua seriedade, e já tenha sido duas vezes processada como embusteira -  de repente, no meio de uma frase de Stendhal deu um xique-xique, bufou, ganiu, latiu,  e recebeu nada mais,  nada menos,  que o espírito do famoso RinTinTin.

O cão uivava de infelicidade. Foram folhas e mais folhas psicografadas entre o ansioso  abanar do rabo. Rinty – para os íntimos – exige sua biografia. Disse que levava uma vida de cão em Hollywood, tinha que aturar a merda do Cabo Rusty, um nanico de 50 anos que se fazia passar por adolescente. Era abusado sexualmente pelo Tenente Master, e seu agente empresário não lhe permitiu jamais companhias femininas, castrando todos os seus desejos carnais e permitindo que vira-latas pervertidos o assediassem. Disse mais: que não conheceu seus pais, que fora separado ainda no berço, dos seus oito irmãos, e sempre teve trauma por sua mãe ter sido uma "french bitch" sem paradeiro e nome conhecidos. Que faleceu nos braços de Jean Harlow que na verdade era traveco. E mais, que pagou karma transformado em cão yankee, quando poderia ter se naturalizado brasileiro e ser mais um belo, um deputado, ou até cantor de Sertanejo Universitário.

Considerando os tempos invulgares que temos vivido com certeza a biografia de RinTinTin, escrita pela mão leve de Dona Therezinha Bocuda fará mais sucesso que a do Dr. Rey. Ou não?