Preparando o cajado pra tucano entubar
Não me esqueço da manchete: “Cachorro fez mal à moça”, ai
dentro do jornal você procurava a notícia e descobria que uma moça comeu um cachorro
quente e passou mal.
É o chutômetro em ação. Jornalista senta pra escrever sua
coluna e precisa de um gancho que tome a atenção dos leitores...daí: “Renúncia
de Dilma é admitida até por petistas.”
Dentro da matéria : “Alguns dirigentes petistas...” Que
dirigentes? De que instância? Os nomes? Os cargos? Onde e quando? Nada disso é
escrito ou dito.
Aí fica fácil. Aí até eu:
“Alguns colegas dizem que colunista vai largar a redação e
vai abrir um Food Truck. A continuar os baixos salários e a obrigação diária de
escrever abobrinhas a colunista fulana de tal estaria prestes a abandonar a profissão de jornalista e abrir
um Food truck pra vender salsichas, disseram alguns colegas próximos a ela.”
Fica bom assim?
Notícias na base de “alguns”, “alguém” “disseram”, “ouvido
nos corredores”, “Ouvido nos bastidores” é muito fácil de criar e escrever.
Fatos reais,
comprovados é que interessam.
Minha mulher diz com muita sabedoria que se ela fosse a Dilma já teria largado esta
josta há muito tempo e queria ver quem ia pegar no tal “pau de josta”. Porque botar
pra fora todo mundo acha fácil, entubar o cajado depois é que são outros
quinhentos.
Mas...acho que o Cucunha aguentaria o cajado inteiro sem chiar.
kiakiakiá
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