23 janeiro 2013

Herzog e os Poncio Pilatos Brasileiros


Pilatos lavando as mãos...


Uma amiga querida, no tuiter, questiona-me se não cabe à Justiça decidir a revisão da Lei de Anistia.

E ela não deixa de ter razão: cabe sim.

Mas nesta questão todos os governos posteriores à Lei de Anistia agiram como Poncio Pilatos: lavaram as mãos do sangue destes justos.

E até nestes 10 anos de governo chamado de "esquerda" lavaram-se as mãods sobre o fato transferindo-o para a  Justiça.

A mesma que carnavalizou o "Mensalão".

Compete à Justiça, mas compete às lideranças populares mobilizar as bases, militância e povo, para exigir a revisão desta Lei.

Compete às tais lideranças pronunciar-se forma clara sobre a punição dos crimes da Ditadura, e não ficar tirando o corpo fora enrolando com o papo de que isto se trata na esfera da Justiça.

Se houver vontade política e não acordos estranhos, feitos nas catacumbas da Ditadura, então caminharemos para uma posição mais digna no concerto das Nacões Civilizadas.

Fantasma de Herzog Põe em Cheque o Estado Brasileiro





Não entendo por que o Estado Brasileiro não processa e pune os agentes privados e públicos que cometeram crimes de tortura e  assassinato durante  a Ditadura Militar.

Vários países da América Latina - A Argentina que teve uma Ditadura com muito mais vítimas, o Chile onde  a Ditadura teve mais apoio do povo já o fizeram, menos o Brasil.

Gostaria de entender em que porões, em que esgostos foi pactuado este acordo que torna intocáveis estes criminosos nacionais.

Porém agora o caso Herzog, vai afinal ser investigado pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos. A Própria ONU e a OEA já recriminaram o Brasil por não tomar atitudes de punição de tais crimes que mesmo com Anistia são imprescritíveis, pois são crimes contra a Humanidade.

Vamos pagar a maior vergonha internacional: condenados nternacionalmente por não apurarmos e punirmos tais criminosos.

Nem mesmo de governo dito de esquerda, do PT, partiu qualquer atitude que ciorresponda á recomendação das Leis Internacionais e menos ainda à dignidade e justiça que a Nação exige.

O assunto parece tabu. Parece ter sido tratado em cerim^}onias e rituais secretos de confrarias  de ajuda mútua.

À tal responsabilidade o Governo Dilma, o PT, o arco de alianças partidárias, a Oposição dita democrática, a Sociedade Brasileira, não podem se furtar.


22 janeiro 2013

Brasil Perde a Atriz Lídia Mattos




Não provenho de uma família exatamente de "intelectuais".

Meus pais e irmãos eram gente  com curso superior, mas sem grandes veleidades quando se tratava de entretenimento.

Por isso lá em casa quando ver tv  era uma coisa simples, e por eles eu tiro o público de hoje: ou gostávamos ou não gostávamos de algum ator ou  atriz.

Não tinha essa de : "esse é muito bom por causa disso ou daquilo."

Não descíamos ao nível de uma crítica mais apurada, metida a explicar ou a procurar cabelo em ovo.

Distinguíamos os bons atores, mas era sobretudo o carisma e a simpatia que despertavam em nosso lar que nos fazia amar este ou aquela  intérprete.

Funcionava muito mais selecionada pela óptica  do carinho e  e afabilidade.

Foi o caso de Lídia Mattos. todos éramos fãs incondicionais dela. Ela era nossa íntima amiga que entrava sempre em nossa casa em pedir licença.

"Pode entrar Dona Lídia, a sra. é muito boa atriz, mas é sobretudo uma pessoa muito bacana! A ca sa é sua e estamos felizes por te-la aqui!"

Hoje recebo a notícia de seu falecimento.

Lamento sua partida. Mas saiba todos que com ela tinham ligações parentais ou amigáveis que ela me deixa com um baita sentimento de perda  e de saudade.

Não tive oportunidade de contracenar com ela, mas confirmo: boa atriz, afável, simpática, tipo mãezona...cativou todos nós durante sua carreira  e vida.

Esta - a vida por aqui -  passa muito rápida. Após a morte não sei para onde vamos, ou se vamos.

Mas com ego ou sem ego sei que partimos para a eternidade.
 Logo, afirmo que para mim e para muitos que compreendem desta forma,   a eternidade já começou.

E Lídia, como sempre,  foi à frente!

14 janeiro 2013

A HORA MAIS ESCURA DA CIA





O Filme “A Hora Mais escura” provavelmente mais uma produção de propaganda da CIA e do Departamento de Estado dos EEUU procura mostrar como os americanos foram inteligentes e competentes na caçada  a Bin Laden.  

É direito dos povos cantarem suas glórias. E uma das glórias dos cowboys ianques é a sua capacidade de intervir em qualquer parte do mundo, sob qualquer pretexto,, derrubando governos, e estabelendo prisões clandestinas.

Nestas prisões pratica-se a tortura contra seres humanos sem que o Governo Estadunidense tome delas conhecimento ou controle, e sem nenhuma autoridade que não seja a da barbárie.

É o caso que se passa no filme “A Hora Mais escura”. O filme mostra cenas destas torturas, mas a diretora diz que preferiu não tomar partido nem condenar a tortura, apenas mostra-la.

 Não consigo entender como uma artista, em tese uma humanista,  pode mostrar a tortura e não se posicionar contra ela.

Por tais fatos, fascistas, anti humanos, de efeitos propagandísticos, é que um membro da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, acusou o filme  de promover a tortura e pediu que os membros da Academia para não votar a favor do filme na corrida pelo Oscar.

Que o terror deva ser combatido é consenso entre todas as nações civilizadas, mas também é consenso de que a tortura deve ser abominada, e esta não foi a óptica desta produção  provavelmente patrocinada pelo Departamento de Estado da Nova Roma
.
Por muito menos , minha mulher Doia, menos radical que eu  – ou não?-  recusou-se a assistir “Argo”, outra propaganda do Império preparada para o Oscar deste ano.

13 janeiro 2013

De Venezuela Quem Entende é o PIG, seus burros!


O povo não é bobo...


Leio o jornal de hoje. O porta voz do PIG.

Uma página inteira escrita por uma jornalista correspondente onde ela desfia linha por linha as mazelas ditatoriais do "golpe" chavista contra a democracia e a constituição da Venezuela.

Não salva nada.

Por ela  o Maduro só é líder porque foi motorista de ônibus e tem 1,90 de altura. É o que ela sugere.

Nada presta.

Um artigo eivado de depoimentos aleatórios, tomados pela pauta obrigatória  da matéria ( esculhambar com o governo eleito da Venezuela).  E por fim a mocinha ( ou já senhora ) revelando sua "superior" origem de classe tem a ousadia, a presunção de ensinar lição aos povos latino-americanos e  por tabela aos governos e a seus ministérios do exterior. quando descreve:

(Sic) "A Opinião pública venezuelana e a dos países vizinhos que acharam que não houve um golpe na Carta Magna (da Venezuela) precisam estar mais a par desta complexidade'.

Insidiosa, primeiro ela torna o simples complexo, depois diz que somos todos burros porque não compreendemos a complexidade do que ela criou a serviço do PIG.

Ora , me deixem!

O Rio e o Brasil pecisam urgente de uma imprensa que não tenha se transformado em partido político.