18 setembro 2015

Transplante de Cabeça : Na Política do Brasil Já é Uma Realidade





No Candomblé existe o mito de que é possível a troca de cabeças pelo pai ou mãe de santo ao pressentir a chegada da morte. A coisa funcionaria mais ou menos assim: o babalorisha ou a yalosrisha pega o santo de um filho ou filha e troca pela sua cabeça, morre o filho e fica a mãe. Pode ser feito até três vezes antes da morte afinal. Ouvi esta lenda quando vivi na Bahia. Lenda apenas.

Mas aqui o que estou falando é que tenho a sensação -  lendo a notícia de que um cientista italiano se prepara pra o primeiro transplante de cabeça da História – é que tenho a certeza de que isso já vem sendo feito há décadas no Brasil. Senão vejamos:
Alguém duvida que a cabeça de Carlos Lacerda foi transplantada para o Bob Freire? E a de Castello Branco estaria cabendo direitinho no pescoço do Aecim?  Amaral neto foi parar no Boris, terror dos garis. O apresentador César de Alencar é hoje a cabeça do Youssef, ou seria do Roberto Costa? Quem estaria na cabeça do Cucunha, o Coisa Ruim?

Dei a largada, o resto da brincadeira (Brincadeira de mau gosto) fica por conta de você que me lê: de quem seriam hoje as cabeças de Lobão; Ronaldo, Hulk, Aloysio – o mau exemplo; Caiado e muitos e muitos outros?

Aceito comentários, também sobre as cabeças de Lula, Dilma, Dirceu, Mercadante, Martha, Marina e por aí vamos. É divertido, E faz a gente pensar que são apenas a continuidade de um jogo de poder que vem desde a Roma antiga, passa pela Idade Média, Renascença (os Bórgias e os Papas de então) pelos golpes da Primeira e segunda República no Brasil, até os dias de hoje.


Mula-sem-cabeça não vale, este lugar já é meu. Kiakiakiá

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