03 fevereiro 2011

O QUE É O ANU DO CUFA

Uma fantasia onomatopéica sobre o "Anu do Cufa".
Na foto acima   podemos ver um apetitoso doce de Anu do Cufa, bastante apreciado pelos petizes.

O Anu do Cufa, muito encontrado na região semi árida do Nordeste brasileiro, foi primeiramente levado para o interior de São Paulo, região próxima de Campinas, onde acabou se adaptando ao solo e ao clima campineiro e região. Notadamente, Iracemápolis e Valinhos.
Os cufeiros - este é o nome da planta - embora tenha o nome científico de Enterobius Rabiorum, produzem uma geléia ora de aspecto cerático, ora de aspecto gelatinoso,que quando não lavada e esfregada semanalmente enrijece como pau-d’alho e fica exalando doce aroma de jasmins campineiros.
Campineiros, digo,  porque a planta, uma vez cufazada, tanto se adaptou em Campina Grande,  quanto na metrópole aeróbica onde os paulistanos costumam dar meia hora de rabo.
O Anu do Cufa já foi inclusive tema de conferências internacionais dado seu valor na aculturação de índios charruas – hoje pelotenses – que comemoram a data da Cufada Anual tomando jererê com tererê numa grande festa onde só os machos dançam, vestidos de borboletas, com as fantasias confeccionadas por suas próprias mulheres, o que valeu uma tese antropológica do Prof. José Bigorna  sobre a importância dos casulos na formação dos machos dos pampas.
No twitter, o Anu do Cufa teve sua introdução provocada pelo compa Beto Safra, que ao passar pela rodoviária de  Teófilo Otoni, viu um grupo de jovens baianos em férias de maio carregando em suas testas ramos de Cufa, qual guirlandas dionísicas desfilando no Jequitinhonha. Viu inclusive um rapaz de Itabuna que era o dono do maior cufão entre todos.
Com sua capacidade de organização, o compa viu no cufão alheio a perspectiva dos que, a exemplo de Tonhão de  Ribeirão das Neves, ainda não tinham tido a oportunidade de gozar do prazer e dos privilégios do Anu do Cufa.
Assim, o Anu do Cufa, antes restrito apenas ao semiárido brasleiro espraiou-se pelos sertões de Minas e Goiás – dizem que Juscelino já fazia uso dele, mas de forma discreta, como o Daime -  alcançando o Rio Grande do Sul e o Cabo Branco – este sim, o  grande Cufão. Talvez o maior de todos. - na Paraíba.
Hoje, à exceção dos portadores de malafaia pastoralis, doença que provoca histeria e rigidez e que recusam usar, nem que seja por meia hora o cufazeiro, todos podem e fazem uso do Anu do Cufa por ser um  excelente relaxante muscular.
Agradeço a atenção e  peço desculpas se os ocupei com dissertação tão particularmente científica e cufazada, mas, tudo pelo anu do cufa.

8 comentários:

  1. Gente, primeira vez que eu vejo tosse fazer bem pra alguém, huahuahuahua.

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  2. Quem seria o iracemapolense? hahahahaha
    Trolladinha!!!

    Bju querido

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  3. KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

    Pagu

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  4. "...à exceção dos portadores de malafaia pastoralis, doença que provoca histeria e rigidez e que recusam usar, nem que seja por meia hora o cufazeiro, todos podem e fazem uso do Anu do Cufa por ser um excelente relaxante muscular."


    hahahahaha Náo temnada mais indicado contra o mau humor que o bemvindo occularis. Vc lë, e já tá valendo. Riso imediato rsss

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  5. Que imoralidade...só podia ser coisa do nordeste mesm..

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  6. Nordestino é cabra macho sim senhor!
    Bota o Anu do Cufa pra fora e ainda fica com o apêndice todo rijo pra cima!!
    Eita alegria! É por isso que amo esse Brasil de norte a sul!!!
    É por isso que Bemvindo é a luz de minha timeline!!
    jac jan

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  7. kkkkkkkkkkkkk sacanagem Bemvindo, vc pegou o Beto pra Cristo kkkkkkk
    Mas tenho que admitir que, embora eu seja campineira (hunf, magoei :P), as piadas foram muito boas kkkkk.
    Adoro seu blog!
    Beijos!

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