11 novembro 2010

TIRIRICA: NEM SEMPRE O LEGAL É ÉTICO

Tiririca fez o teste de alfabetização exigido pela Justiça.
Fez com a humildade dos simples.
E o que era humilhado foi exaltado: sabe ler e escrever .

Não tivesse o Palhaço sido eleito, e eleito com mais de 1.300.000 votos e a inveja, o despeito,  e o preconceito não se manifestariam.
Afinal, o que pensa do milhão de votos de Tiririca um deputado que foi eleito com dez vezes menos votos e que teve que se deslocar de seu berço eleitoral e natal para se eleger por SP?
E outros candidatos que sequer foram eleitos? E os doutores e ricos que concorreram e sequer foram votados?

Pessoalmente não creio que Tiririca seja uma boa opção para Congressista, mas uma vez eleito deve ser respeitado o direito de seus eleitores.
Tiririca cumpriu todas as formalidades legais para sua candidatura e eleição.
Pobre, negro, palhaço e nordestino  reuniu todos os predicados para passar pelo que passou, levado ao teste para satisfazer caprichos da elite paulista.
Suspeito dos mais variados crimes: fraude, falsidade ideológica e até formação de quadrilha.

O MP tem o direito legal de questionar se ele  sabe ler e escrever.
Porém o que é  legal, nem sempre  é ético.
Até mesmo quando praticado sob o disfarce de defesa da ética. 

6 comentários:

  1. MAAAAAAAIS uma vez: sábias palavras, descreve de forma sutil e contundente o que a legitimidade do Tiririca representa.

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  2. Frase corretíssima (título da postagem) do apóstolo Paulo.

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  3. Bemvindo,

    O preconceito dos paulistas conservadores foi o grande eleitor do Tiririca. Quando acusado, o palhaço não disse que sim, nem que não. Surfou na onda que aumentou a projeção de seu nome no eleitorado. Creio que teria sido eleito de qualquer maneira, mas o tiro no pé dos preconceituosos aumentou a visibilidade do nordestino. Afinal, Tiririca mostrou-se muito mais inteligente do que os que o caluniaram. Bem feito!

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  4. Também concordo em genero e grau.
    Parabéns pelo blog.

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