15 novembro 2010

A CLASSE OPERÁRIA VAI AO CINEMA

Após anos de exclusão, classes C e D lotam os cinemas de periferia -
por Ana Paula souza, SP - Bol

Toda terça eles fazem tudo sempre igual. Acumulam-se no saguão, compram um pacote pequeno de pipoca e não deixam lugar vazio.
No Cinesystem do shopping Bangu, na zona Oeste do Rio, o cinema, às terças, custa R$ 7. Para ver "Tropa de Elite 2" numa sessão promocional, é preciso comprar ingresso com pelo menos três dias de antecedência...
Para Melanie Schroot, da Rentrak, empresa que mede as bilheterias, mais salas houvesse nas regiões periféricas, mais ingressos "Tropa 2" teria vendido.
"Faltaram salas para absorver tanta demanda", diz a executiva. Prova disso foi a explosão de público em cinemas de Duque de Caxias e São João de Meriti que, pela primeira vez, tiveram rendas maiores que endereços voltados para a classe A.


A elevação do padrão de vida das classes C e D; 28 milhões tirados da extrema pobreza... coisas como estas atiçam o ódio da elite contra governantes que fazem apenas o que governos anteriores já deviam ter feito há séculos.

Não é à toa que chega no período eleitoral e a Direita não tem discurso tendo que apelar para bolinhas de papel, aborto, CNBB, Malafaia, Papa Bento etc. para conseguir votos.

Um comentário:

  1. Isto é uma maravilha. Até, se for o caso, assistir(é duro mas...) o pseudo filme do jabour. Todos nós temos o direito a tudo igualmente. A arte é o complemento da alma. Sem arte, em todas suas formas de manifestação(quadros, filmes, teatros, musicas/todo tipo, etc.), a vida fica incompleta. A saida mais rápida da barbarie politica(despolitização das massas) que a direita enfia goela abaixo de todos, é atraves da Arte. Forte abraço ao Companheiro Benvindo.

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