25 novembro 2010

PIRATAS, MAFIOSOS E TRAFICANTES: BUSCA DA INCLUSÃO SOCIAL

Ouvi um raciocínio muito interessante para pensarmos e e somarmos ao conhecimento, mesmo que não concordemos com ele.
Para pensar:

Em períodos de transformações sociais segmentos da marginalidade e lumpesinato procuram inserção na sociedade tentando transformar-se em classe social.
Às vezes pela força das armas, às vezes pelo comercio ou pela corrupção.
Acabam inserindo-se nas classes já existentes; ou não, desaparecendo do cenário e perdendo sua força marginal.
Piratas do Caribe negociavam nos pântanos de Nova Orleans nos fkins de semana. Toda a populaçào da cidade vinha às compras neste mercado negro. Os piratas enriqueceram com o comércio, aterraram o pântano e passaram a ter outros Interesses comerciais, diferentes da pirataria.
Mafiosos italianos que precisavam lavar seu dinheiro aterraram Miami e promoveram lançamentos imobiliários com o dinheiro. Já não interessava mais o crime e a bandidagem. Precisavam ganhar dinheiro com as construções.
Hoje no Rio, o dinheiro do gatonet, dos botijões de gaz, e das vans rende mais que o dinheiro do tráfico, com muito menos custo e risco.
Nisto a milícia está interessada.
Isto o tráfico não sabe fazer.
Do dinheiro lavado da milícia e de traficantes mais argutos surge comércio  nas comunidades.
A este comércio não interessa a violência  e portas arriadas.
Não interessa o confronto armado e terrorista de metralhar lojas e transeuntes pelo puro terror.
Interessa a legalidade social.
Segmentos marginais  vão se estabelecer em classes sociais.
Outros perderão força e serão Alijados desta busca pelo poder

2 comentários:

  1. E essa agora de transferir presos. Isso é tirar o sofá do lugar e passar atestado de burrice. Dá é moral a eles, isso sim.

    Abs

    Fernando Afonso

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  2. É bastante interessante esse texto e realmente nos faz pensar.
    Vivemos em sociedade e crescemos para "ser alguem na vida", ninguém gosta de viver à margem, a não ser que tenha perdido completamente seu contexto social.

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