Chamou Cachorro de Feio e Foi Processado Por Isso

                                       "Não sou feia pra dedéu, sou  apenas "esteticamente incomum" para usar um eufemismo tucano."

Euzébio é ainda jovem, não chegou à idade dos “enta”, mas já tem pelas costas mais de “entas” e “entas” processos.

Pra dizer a verdade já passou de cinquenta processos contra ele. 

Dos mais curiosos.vou enumerar alguns: 

processado pela Sociedade Ativa dos Animais porque num twitter referiu-se a um chow chow como “aquele cachorro da língua roxa”. A Advogada alega que a afirmação de Eusébio feriu a personalidade do cão, que atende pelo nome de Puppy e não “cachorro de língua roxa” estigma que o discrimina e faz sofrer muito junto à comunidade canina.

Processado por injuria, calunia e difamação, por ter dito que a vizinha era feia pra dedéu. O advogado pede além disso que ele identifique quem é o Dedéu, para que também seja processado.

Mais outro: um processo dos observadores do Jacaré-Açu, porque Euzébio declarou que tem horror de jacaré. O causídico alega que o termo “horror” não é justo para o Jacaré-Açu, um animal que sequer tem conhecimento da língua em que está sendo discriminado.

Processado pelo vizinho de baixo porque anda pisando forte com o calcanhar perturbando o sossego do merdinha do andar inferior.

Por falar em inferior:  processado também porque disse que acha o rap uma música pobre de melodia, o que além de ultrajar um ritmo popular tenta impor uma cultura superior tornando o rap cultura inferior.

Entre as dezenas deles há também um processo da família do Conde D’Eu (o tal marido da Princesa) porque brincou numa mesa de bar dizendo que o Conde deu. Injúria, calúnia e difamação com o finado bicentenário, que ao que alega o advogado não deu nem depois de morto. “Só a terra há de comer...” cita em uma das passagens do processo.

Outro por danos morais por rido durante o velório de uma lagartixa de estimação de uma família de Santa Catarina. A família sentiu-se ferida em seu sentimento amoroso pela lagartixa entrada em óbito.  

Todos correndo em varas cíveis, pedindo indenizações por danos morais, e um deles, o da Associação das Pererecas de Guarapá Mirim que exigem na justiça que jamais ele mencione a palavra “perereca” por ter vulgarizado a espécie comparando-a sabe-se lá bem o quê.

Parece que todo mundo processa ele neste País dos processos, podem até ganhar, mas não levam, por que que Euzébio mal tem dinheiro para pagar a quitinete onde mora ou para atualizar a memória ram do seu laptop.

Enquanto isso no Congresso Nacional...no Congresso Nacional...bem, deixa pra lá, antes que eu seja processado.