16 outubro 2015

O Caso Cunha: Quem tem Medo de Fantasma?




Mandrake tinha o afro Lothar; Batman era chegado no Robin; Tarzan ficava entre a heterossexualidade (Jane) a Pedofilia ( Boy) e a Zoofilia (Chita), mas todos lhe era fieis; Zorro tinha o índio, Tonto, mas lúcido na sua relação com o mascarado. O Superman tinha o Superboy; e sobretudo   O Fantasma tinha seu amigo de fé: o pigmeu Guran.
Porque não Eduardo Cunha, o "herói do povo brasileiro", ilustre figura dos comics nacionais deixaria de ter seu próprio fiel escudeiro? Paulinho da Força (Senta, Paulinho!).
Paulinho reúne todas as qualidades das personagens de fidelidade canina com seus heróis, sobretudo a de ter na moral a dimensão pigmeia de Guran.
Ao declarar que acompanha Cunha em tudo, fico em dúvida se relembro Guran, ou Lobo, o cão do Fantasma.
Aliás, hoje Cunha é mesmo um fantasma que assombra o País. Um morto vivo que assombra do Governo à Oposição. Ninguém sabe como e onde se desfazer do lixo, até porque este “lixo” pode arrastar consigo um caminhão inteiro da Limpeza Públicas abarrotado de mais e mais "lixos” de todos os matizes, da esquerda à direita e vice-versa, espirrando detritos no centro.
Volto ao Fantasma.  Acho que de todos os super-heróis citados é o que mais se aproxima de Cucunha.
Fantasmas são assombrosos. O Fantasma do pai de Hamlet assombrava o jovem príncipe que passava o tempo pensando em “ser ou não ser”. Agora o fantasma de Cucunha assombra de Aécio a Roberto Freire, que não sabem se devem “ser ou não ser” fieis ao moralismo que pregam. Assombra os governistas que fazem “despachos” em estranhos rituais desde que seja para afastar qualquer “impeachment”.

Que coisa boa está acontecendo no Brasil: para a saúde mental do País os gays já saíram e agora, para a nossa saúde moral, estamos assistindo os fantasmas saindo dos armários.

2 comentários:

  1. Um bom texto de humor neste tempo fantasmagórico da política/economica do Brasil. Xô Cucunha.

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