Fico matutando e chego a achar engraçada a camisa de onze
varas onde estão metidos os deputados no Congresso eu estão discutindo o que é
uma Família.
Família mesmo, e não “Família” no sentido mafioso, já que
esta última a julgar pelos atos dos deputandos já o sabem de sobra.
A maior dificuldade é o que fazer com a turma LGBT. Porque se
aprovarem que dois cidadãos, homens, casados, com um filho adotado, ou de barriga
de aluguel, é uma Família implicará que eles terão direito por exemplo a participar
e serem honrados nos cultos para a família nas igrejas cristãs, bem como em
todos os “cursinhos” para pais e mães que a Igreja Católica promove.Inclusive com todos os direitos e respeitos que merece uma família na sociedade. E vai por
aí.
E vai complicando no mundo atual. Pois além dos gays: uma
mãe solteira, com seu filho de “produção independente”. É uma família? Um filho
gerado in vitro por inseminação com sêmen ou óvulo, de outra pessoa é a Família?
Pra ser família tem que ter pai e mãe? Vivos? Juntos? Separados? E quando se dá
o fato de viverem três (ou mais) pessoas: dois pais e uma mãe sob o mesmo teto
com os filhos de uns e outros. É uma Família, ou duas? Ou três? Ou nenhuma?
Kiakiakiá!
Realmente eu não gostaria de estar na pele dos que se
propõem a definir o que é uma Família.
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