Mandrake tinha o afro Lothar; Batman era chegado no Robin;
Tarzan ficava entre a heterossexualidade (Jane) a Pedofilia ( Boy) e a Zoofilia
(Chita), mas todos lhe era fieis; Zorro tinha o índio, Tonto, mas lúcido na sua
relação com o mascarado. O Superman tinha o Superboy; e sobretudo O Fantasma tinha seu amigo de fé: o pigmeu
Guran.
Porque não Eduardo Cunha, o "herói do povo brasileiro",
ilustre figura dos comics nacionais
deixaria de ter seu próprio fiel escudeiro? Paulinho da Força (Senta,
Paulinho!).
Paulinho reúne todas as qualidades das personagens de fidelidade
canina com seus heróis, sobretudo a de ter na moral a dimensão pigmeia de Guran.
Ao declarar que acompanha Cunha em tudo, fico em dúvida se
relembro Guran, ou Lobo, o cão do Fantasma.
Aliás, hoje Cunha é mesmo um fantasma que assombra o País.
Um morto vivo que assombra do Governo à Oposição. Ninguém sabe como e onde se
desfazer do lixo, até porque este “lixo” pode arrastar consigo um caminhão
inteiro da Limpeza Públicas abarrotado de mais e mais "lixos” de todos os
matizes, da esquerda à direita e vice-versa, espirrando detritos no centro.
Volto ao Fantasma. Acho que de todos os super-heróis citados é o
que mais se aproxima de Cucunha.
Fantasmas são assombrosos. O Fantasma do pai de Hamlet
assombrava o jovem príncipe que passava o tempo pensando em “ser ou não ser”.
Agora o fantasma de Cucunha assombra de Aécio a Roberto Freire, que não sabem
se devem “ser ou não ser” fieis ao moralismo que pregam. Assombra os
governistas que fazem “despachos” em estranhos rituais desde que seja para
afastar qualquer “impeachment”.
Que coisa boa está acontecendo no Brasil: para a saúde
mental do País os gays já saíram e agora, para a nossa saúde moral, estamos
assistindo os fantasmas saindo dos armários.
Ó t e m o !
ResponderExcluirUm bom texto de humor neste tempo fantasmagórico da política/economica do Brasil. Xô Cucunha.
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