Este é e deveria ser sempre um blog de humor, mas às vezes
eu não tenho como deixar de dar pitacos mais sérios. Esse ódio, essa afoiteza
da Oposição (Leia-se Aécio, FHC, Aloysio et caterva) em impugnar Dilma vai bem
além do jogo político normal vai pela ganância
pelo poder, vai pelo golpe sem máscaras, averto, açodado.
Essa raça de víboras há um ano prejudica o andamento do País
com uma crise política bem maior que a crise econômica, pouco se
importando com a ética ou com o pudor.
Mas esse é o meu entendimento, e ele pouco vale, já que por outro lado - o lado do Governo - nós, os de baixo, nunca sabemos o que realmente se trama, se conversa e se acorda. Ou seja: a política é feita pelas cúpulas e as bases militantes são apenas emocionadas e irracionais massas de manobra para os acordos dos poderosos, que só décadas mais tarde entenderemos.
Mas esse é o meu entendimento, e ele pouco vale, já que por outro lado - o lado do Governo - nós, os de baixo, nunca sabemos o que realmente se trama, se conversa e se acorda. Ou seja: a política é feita pelas cúpulas e as bases militantes são apenas emocionadas e irracionais massas de manobra para os acordos dos poderosos, que só décadas mais tarde entenderemos.
O foco que interessa é lembrar que este ódio, este
açodamento pelo poder, historicamente sempre rendeu decapitações, exílios, amarguras
e decadência para seus protagonistas.
No reinado de Henrique VIII a quantidade de cabeças
poderosas que iam rolando ao longo do reinado foram dezenas. Não sobrou
ninguém. Quem ganhava o poder ficava nele apenas o tempo de comer umas uvas e
beber uma taça de vinho.
Na Revolução Francesa , a mesma coisa: quem hoje estava no
poder ia pra guilhotina no dia seguinte. E a Revolução acabou nas mãos de um
cabo medíocre que tornou-se uma espécie de Getúlio Vargas francês.
Sem contarmos que a Revolução feita pelos servos e camponeses, acabou mesmo foi nas mãos de uma terceira força: a burguesia.
Sem contarmos que a Revolução feita pelos servos e camponeses, acabou mesmo foi nas mãos de uma terceira força: a burguesia.
Na Revolução Soviética sobrou apenas Stalin, mortos foram
Trotsky, Bukharin, e dezenas de outros revolucionários de primeira hora.
Na cubana, lá se foram Cienfuegos – num “acidente aéreo”- e
Che, que renunciou à cidadania cubana porque percebeu que não havia lugar pra
ele no palanque de Fidel. Sem falarmos
em uma dezena de oficias de alta patente executados sob a acusação de “tráfico
de drogas”.
Na Proclamação da nossa República não deu outra, apenas não houve
decapitações, mas dançaram todos os marechais e generais que derem o golpe
contra a Monarquia.
Mais recente, em 1964, os golpistas Lacerda, Adhemar e
Magalhães Pinto foram os primeiros a serem cassados pela “revolução” que eles
julgaram os levaria ao Poder.
À luz da experiência histórica posso afirmar que em caso de
golpe “branco” não há o que desiludir-se ou desesperar. Como dizem os mineiros: é só sentar na beira
do rio e esperar passar os cadáveres de seus inimigos.
Se o golpe ocorrer podem
estar certos : não passarão dez anos para que todos, todos esses
golpistas desapareçam de forma vergonhosa ou obscura do cenário do País. Aliás,
FHC é um dos primeiros da lista, mais por uma questão etária que por qualquer outra
ação humana.
Enfim, como dizemos na Bahia: Farinha pouca meu pirão
primeiro. É o que vai acontecer uma vez os golpistas no Poder. Ou Aécio acha
que vai comer sozinho a carniça de um País destroçado pela mídia golpista, pela
economia fragilizada, e pela crise política que com certeza será muito maior que a atual?
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