Houve uma vez, um brilhante par de saltimbancos que fazia
acrobacias numa vara de bambu. Um dia, disse o velho mestre-acrobata a seu aprendiz: - Apoie-se nos
meus ombros e suba na vara de bambu. Lá de cima poderemos brilhar mais e iluminar
a escuridão em que mergulharam o reino.
- Assim que o aprendiz o fez, falou o mestre: - Agora
proteja-me bem, que eu o protegerei. Protegendo-nos e vigiando-nos mutuamente,
desta forma, lá de cima seremos o farol
dos coxinhas, tomaremos o palácio da rainha e governaremos o populacho debaixo
de vara – de bambu, é claro.
- Mas, disse o aprendiz: - Assim não, mestre. Vós, ó mestre,
deveis proteger-vos, enquanto eu também protegerei a mim mesmo. Afinal só um de nós pode sentar naquele trono
e o senhor já sentou lá duas vezes. Agora é a minha vez, disse o aprendiz
fazendo beicinho e ameaçando chorar. (Ele era muito mimado).
Um Buda, que passava, ouvindo o colóquio disse: - Assim é que
está certo, - acrescentando ainda: - é exatamente como diz o aprendiz: "Eu
mesmo me protegerei". Pois cada um de vocês melhor faria se cuidasse
de si mesmo aceitando humildemente as derrotas da vida.
Enquanto estavam nesse papo a porra da vara num guentou ,
quebrou ao meio, e o aprendiz caiu com
todo o peso de um helicóptero perrella sobre o velho Mestre. Sifu!!!
O Buda? Seguiu seu caminho sem olhar pra trás, afinal Iluminados sabem que uma vara de bambu com um playboy na ponta não é
um poste da Light.
Hahahaah!!!
ResponderExcluirE o guru cego seguiu guiando seus cegos.
Adorei a crônica, o seu humor sutil, navalha na carne, de escandalosas sublminares rss é uma aula. Isso me dá uma paz... adoramos você, Bemvindo!