30 março 2016

Um Pote Cheio de Orgulho e Mágoa


pierrot Um Pote Cheio de Orgulho e Mágoa

Sabe aquela pessoa da família que às vezes por causa de uma bobagem deixa de falar contigo e se afasta e com ela vão os filhos, e toda a família dela? Por mais que você procure, peça desculpas, tente consertar as coisas ela não abre mão da posição que tomou? Sabe o que é isso? Orgulho. E mágoa. Dois venenos da alma. Venenos que se alastram pelo organismo social ou familiar. Mas que terminam por matar o próprio orgulhoso, o próprio magoado.  Já disse alguém que a mágoa é como tomar veneno e esperar que o outro morra. Digo o mesmo para o orgulho.
Outro dia briguei com um amigo de longa data por puro orgulho. Como é difícil manter-se humilde e tolerante todo o tempo.
Eu já me perdoei, que não sou bobo, não estou a fim de morrer por mágoa. Mas despertei nele também mágoa e orgulho. Espero que um dia a gente possa se perdoar.
Pra começar a perdoar o outro você tem primeiro que perdoar a si mesmo. Tirar de si todos os ressentimentos, mágoas, e sobrepujar seu orgulho. Render-se à sua humilde condição humana. Afinal a nobreza não consiste em ser superior aos outros, mas em ser superior a si mesmo.

27 março 2016

Luz, Mais Luz!


luz Luz, Mais Luz!!

O título deste post foram as últimas palavras pronunciadas por Goethe no seu leito de morte.
Sentado na varanda de minha casa observava a luminosidade da tarde carioca. O Sol derramava sua luz, soberano, por sobre todas as coisas. Muita luz. Um maravilhoso espetáculo sob um radiante céu azul.
Fiquei pensando como nós, seres humanos buscamos a luz. Fomos feitos para ansiarmos pela luz. Mesmo à noite amamos e buscamos a luz. As mais belas noites, para nós, não são as noites escuras sem luar, tenebrosas. São as estelares, com o firmamento iluminado pela luz das estrelas, e coma Lua em todo o seu esplendor. Nestas horas, os ricos de espírito cantam felizes a melodia que Catulo imortalizou:   “Luar do Sertão”.
Uma incessante busca pela luz. Podemos não ser seres de luz, como os personagens alienígenas do filme “Cocoon”, mas com certeza estamos sempre em busca de nos tornarmos luminosos também.
Continuemos buscando, luz, mais luz!!!

25 março 2016

O Ódio Nosso de Cada Dia

selvageria O Ódio Nosso de Cada Dia

Em essência não há maldade. Há selvageria. Maldade já é cultura. Moralidade. Construção mental e racional. O que há é um selvagem em cada um de nós que precisa ser domesticado, domado, reprimido para que possamos ser dignos do nome Homo Sapiens.
Digo tudo isso em função de observar a violência vulgar dos nossos dias. As agressões que viram hábito diuturno em todos os setores.
Que cada um tenha sua religião, ou nenhuma religião...que cada um tenha seu partido político, ou nenhum...que cada um tenha seu time de futebol, ou nenhum...que cada um tenha sua individualidade e seus gostos...que cada um tenha a sua sexualidade, ou nenhuma...permitir que seja assim, isso é estar no Mundo, ser do Mundo Civilizado e conviver com o outro.
Mas o nível de agressividade que percebemos hoje quer no campo religioso, ou político, quer no campo dos afetos ou dos esportes eu nunca vi antes. Só tenho notícias disto em tribos ou grupos pré-civilizatórios.
É muito  além da maldade, é o primata selvagem manifestando-se em cada esquina, restaurante e estádio, rede social, trânsito, ruas e avenidas...
Este ódio que explode a cada momento em nossa sociedade, quer de forma individual, quer de forma coletiva me assusta e muito. Vai além da intolerância. Vai ao irracional, ultrapassa o mundo animal, já que os animais são violentos por apenas por defesa ou caça.
Este ódio diário, do Estado islâmico aos taxistas de SP agredindo os motoristas do UBER; dos black blocs aos atentados em Paris; da banalidade dos homicídios no trânsito às guerras étnicas na África...todo esse ódio gera, com certeza,  uma energia, uma aura impura, um dínamo demoníaco que nos leva mais e mais ao retorno do selvagem pré-civilizatório.
Todos, em todos os lugares estão muito agressivos. Tenho medo. Nem é do outro, mas do meu próximo: o selvagem que também habita em mim.

23 março 2016

As Lutas LIbertárias Nos Dão a Razão de Ser

quixote As Lutas Libertárias  Nos Dão a Razão de Ser
Quixotescos? Sim! Mas sempre vivos!No final a gente vence!

Quando eu falo de lutas libertárias falo de todos os tipos de lutas que tem por objetivo a libertação do homem, quer dos opressores e exploradores de seu país até a libertação dos grilhões das drogas. Quer   da luta de uma mãe pela instrução e cuidados com seu filho para que seja um homem livre e independente, quanto das lutas libertárias dos que buscam a salvação da sua alma.
Da política a religião; da família aos vícios, todos os que lutaram por sua libertação e pela libertação de seu próximo sabem o gosto bom de ter vivido uma vida profícua. Uma vida com histórias para se contar e para se orgulhar.
Ai dos covardes! Ai dos omissos! Ai dos submissos às prisões da alma e da existência. O que terão para dizer sobre suas vidas? Que lutas travaram, para poder festeja-las depois? Que vitórias terão para se orgulhar? Que medalhas trarão no peito da existência para que possam ser felizes por terem vivido uma vida libertária?
A História do Homem é a História da luta pela sua libertação: política, social, cultural, espiritual...qualquer que seja. Mas que haja luta, só assim nos sentimos vivos e ao final podemos dizer a que a vida teve razão de ser.


20 março 2016

A Injustiça Nossa de Cada Dia


jailç A Injustiça de Cada Dia
Leio no jornal um caso inusitado. Aliás os jornais estão cheios de casos inusitados. Um cidadão honesto foi roubado em seus documentos. Não registrou a ocorrência. Um desonesto praticou crimes usando seu número de identidade, e resultado: o honesto está na cadeia há anos tentando provar sua inocência.
Sobre o ladrão preso não fizeram fotos, não fotografaram nem registraram seus documentos, então tudo ficou indicando que o honesto motorista era o culpado, que há anos luta para sair da cadeia.
Existem no País milhares e casos similares. Ajustiça é lenta, os presos na maioria das vezes não tem recursos para a defesa...e segue a cadeia para os justos.
Por pouco minha mulher não passou por caso semelhante. Há alguns anos teve sua bolsa furtada num supermercado. Nela todos os documentos e talão de cheques e cartões. Fui com ela à delegacia e lá me informaram que para casos como esse não faziam mais boletim de ocorrência (talvez uma forma de diminuir as estatísticas de roubo nesta Cidade à beira de uma guerra civil).
Passadas semanas liga um policial para minha mulher e pede que ela compareça à delegacia para testes grafológicos, interrogatório, etc. já que o ladrão (ou ladra) havia feito compras numa loja com seu cheque. Até provarmos que focinho de porco não é tomada levamos boas semanas indo e vindo à delegacia para se explicar. E a polícia forçando a barra para ressarcir a loja – o “delegado” prestava serviços de segurança à loja  e longe disso, já que nossa polícia é honestíssima) até arrancar-nos algum “extra”.
Portanto se tiver documentos furtados não vacile, faça ocorrência – é obrigatória que a delegacia aceite, caso contrário vá à Corregedoria – de todo o furto ou roubo, de todos os documentos, e cheques e cartões. Tome todas as providências pois vivemos num mundo onde os honestos pagam pena e os criminosos riem da gente.

19 março 2016

Era Um Casal idoso Atravancando a Calçada



walk Era Um Casal Idoso Atravancando a Calçada
Voltava do supermercado carregando sacolas. À minha frente um casal de idosos, caminhando devagar, retardavam meu passo.  Também sou idoso, mas eles eram muito mais. Passavam ambos dos oitenta anos.
Fiquei caminhando devagar atrás deles e observando-os. Fiquei imaginando o quanto já haviam vivido e amado. Os dois, graciosos na mais longeva idade, de braços dados. Pelos calçados dos dois percebi a presença do diabetes. (Há calçados especiais para diabéticos).
Continuei caminhando devagar atrás deles saboreando aquele momento de graça, de um casal amoroso que continuava amorosos apesar de todas as idades.
Foi quando a senhora sentindo a minha presença atrás deles disse ao marido:
-Estamos atrapalhando as pessoas que querem passar.
Foi o bastante para que este que vos escreve, que já é chegado a falar e a palrar entabulasse uma conversa com os dois:
- Não há pressa. Vocês não atrapalham nada. Tem todo o direito adquirido.
Eles sorriram agradecidos conversamos um pouco mais, sobretudo falamos de quedas que acometem os idosos nas ruas por perda de equilíbrio, e segui em frente com uma imensa felicidade no coração.
Depois de alguns passos olhei pra trás, como para ver se eles estavam bem...mas qual! Eles haviam desaparecido. Devem ter entrado em alguma loja, ou prédio... mas tão rápidos assim?
Até agora não sei se eram reais ou a magia do meu inconsciente brindou-me com aquele momento cheio de amor e  graça.

15 março 2016

Respeite Seu Corpo e Cuide Dele Com Atenção




corpo Respeite o Seu Corpo E Cuide Dele Com Atenção
Também não é assim...(risos)

Desde o útero materno formamos e recebemos um corpo. Ele vai nos acompanhar por toda a existência. E na verdade ele nem é nosso, apenas emprestado enquanto vivermos. Após a morte devemos devolve-lo à sua natureza: ao pó de onde veio.
Mas é com ele que devemos levar a vida. E o mais difícil é lembrar-se dele e respeitá-lo em todos os momentos. Muitas vezes cuidamos melhor da nossa casa e do nosso carro que do nosso corpo.
Pra começar devo dizer que não acredito que necessariamente um corpo sarado seja um corpo sadio, um corpo que se respeitou. Muitas vezes para ter o corpo sarado – barriga de tanquinho, bíceps e tríceps superdesenvolvidos -  exigimos muito além do que o nosso corpo pode suportar, isto quando não usamos anabolizantes para conseguir tais coisas.
Também o que ingerimos de substâncias agressivas e danosas sob a forma de alimentos é outra agressão e desprezo pelo corpo.
Estressamos o corpo, maltratamos o corpo, e até mesmo quando cuidamos dele em excesso com óleos, e outros cosméticos,  que só tem por objetivo aumentar o lucro de certas indústrias, ainda assim estamos maltratando o corpo.
O corpo é sagrado. Tão sagrado que há no Código Penal – em todos os países – o respeito ao corpo após a morte, configurando-se vilipêndio de cadáver qualquer ato danoso praticado contra o corpo inerte após o óbito.
Assim também, em vida, corpo é sagrado. Para os que creem, é a casa onde habita nosso espírito. E uma casa suja ou necessitando de reparos urgentes só pode trazer danos e prejuízos ao espírito.
Cuidemos, pois, com carinho, atenção e zelo deste aglomerado de fibras, ossos, e carnes que nos acompanharão enquanto vivermos.

12 março 2016

Humor Exige Ética


etica Humor Exige Ética
Observe a ética dos clowns e aprenda com eles.

Ética no humor? Existe sim. Muito embora nos dias de hoje diversos arrivistas do humor tentem negá-la,  ela existe sim.
Por ser o humor uma arte a falta de ética manifesta-se sempre que ocorre o mau gosto na piada, no chiste, na charge ou na anedota.
Mas o que é o mau gosto para uns pode não ser para outros, pode-se argumentar. Claro sempre haverá quem discorde. É natural a divergência. Mas tomemos como mau gosto aquilo que o senso comum da sociedade condena e declara como de mau gosto, como por exemplo uma senhora que de boa vontade oferece o leite materno para alimentar dezenas de crianças, sendo chamada em veículo público  de vaca leiteira, para que o humorista consiga alguns risos,  é -  no senso comum - de mau gosto. Logo, antiético.
Não precisa ser doutor em ética pra saber quando ela é rompida. Humoristas grosseiros, sem formação, parecem desconhecer o dito: “É lícito? É. É ético, não! ”. Em nome da licitude,  por exemplo,  nossos políticos em sua maioria incorrem em atos antiéticos que causam repulsa ao senso comum. Neste nome também muitos comediantes pagam mico achando que estão fazendo bonito, quando estão apenas alimentando perversões e maldades em lugar da Graça.
Ética existe sim. Vem acompanhada do bom gosto, da elegância e da harmonia. Sem essas três qualidades não temos humor, sequer graça. Só desgraça.

09 março 2016

A Chanchada Brasileira Herdeira da "Commedia Dell'Arte




romeu2 A Chanchada Brasileira, Herdeira da Comedia DellArte
Grande Otelo e Oscarito, os reis da chanchada na famosa cena do balcão de "Romeu e Julieta"

Não existe no Brasil a História do Riso. Quase não há livros. Pouquíssimas e muitas vezes inacessíveis teses. Não se o discute. Como se rir fosse simples . De fato, o é. Mas, os intelectuais, afastados do povo e da massa, não podem se permitir o simples. Confundem-no com o grosseiro, têm medo do Novo Mundo: abacaxis, bananas, mangas, feijoadas e grandes bundas — grandes seios —, grandes falos. Não podem se permitir ao riso alto e sonoro de um populacho que ri liberto porque sabe que "não existe pecado do lado de baixo do Equador"... o lado de baixo... o lado de um Paraíso Tropical e Latino. Um Paraíso de Mazzaropis, Oscaritos, Grandes Otelos, Aldas Garridos, Trapalhões, Carequinhas e Chicos Anysios. Um Paraíso onde o Riso é a própria voz de Eros negando poder a Tanatos — este Tanatos que é a Morte que habita nas profundezas, o algoz do Inconsciente mais profundo: Tanatos que envia suas fúrias para combater Eros, sob a forma de críticos sisudos, intelectuais limitados, para castrarem o falo erótico do Inconsciente libertado.
Foram necessárias décadas de distanciamento para que os intelectuais e os críticos descobrissem o valor das chanchadas para a cultura nacional, bem como de uma personagem como o Chacrinha, na tv. Foi preciso que estas formas de comédia já não oferecessem mais perigo ao surgimento e estabelecimento de outras formas exógenas de teatro e tv para que fossem aceitas nos compêndios culturais
Passamos de um divertimento de uma sociedade mais simples para as exigências de uma economia,  e consequente sociedade,  mais complexa, com novos mercados consumidores e novo público alvo que exigia estar mais consoante com os novos modelos europeus e pouco e pouco com o modelo norte americano.
Ainda assim o riso não morreu nas nossas telas, pequenas ou grandes. Ajustou-se aos novos tempos, e a novos comediantes como se nunca antes houvera outros.
Riso, voz de Eros. O riso ladino e latino da Commedia Dell’Arte. Erótico, pleno de clisteres, falos, bundas e sensualidade, e por isto mesmo: agressivo.
Riso solto que a elite associa como sinônimo de sujo, nojento, porcaria, vulgar, chulo, devasso, fácil, escravo, pobre, proletário e tantas outras classificações que visam, mais uma vez excluir  segmentos grandes da população.
Apesar deles, a vida prossegue. A História do Homem não é a História da sua repressão, mas sim a História do seu Riso.
(Extraído do meu livro "Humor, Graça e Comédia" agora sendo revisto para  a segunda edição após ter-se esgotado  a primeira)

06 março 2016

A Música Que Está Irritando os Coxinhas

O nome do compositor e cantor é Max Gonzaga, fez esta música em 2005. ESte é o site dele e se alguém quiser a obra dele, é gratuita, entra em contato e ele dá um jeito de entregar.

04 março 2016

Poder e Riqueza, Carência Oral e Retenção Anal



A vida é tão fugaz, passageira...passa tão rápida que os arroubos da juventude parecem que foram ontem ainda e não décadas atrás.

Mas o ego exacerbado não percebe isto. Deseja a todo custo impor sua vaidade, sua arrogância, sua sede de potência, quando o verdadeiro poder seria saber dominá-lo e não se deixar dominar por ele.

O desespero egoico de personalidades políticas brasileiras, pagando qualquer preço pelo Poder, pagando até mesmo o preço da destruição da economia do País em detrimento da população mais carente (mais uma vez os pobres pagam o tal pato da FIESP) é notório, marcante e muito entristecedor.

Tomemos como exemplo o perdedor das eleições de 2014, já que seu açodamento desde que tornou-se perdedor é o maior expoente egoico do momento. 

Se este senhor com tantos vícios aparentes, tver a bênção divina, quantos anos ainda viverá? Mais 20? 30? Fugaz, muito fugaz. Trinta anos passam rápidos demais para valerem a pena tamanho esforço em meter a mão na lambança do Poder. Para ganhar um pequeno mundo e perder a grande alma.

Para avaliarmos a fugacidade do tempo já se passaram 20 anos em que acordamos com a tragédia dos Mamonas; 26 anos de Cazuza e 34 de Elis Regina. Parece que foi ontem ainda.

Sessenta milhões, cem milhões  de dólares...é o preço de cada corrupção pessoal. Apenas para satisfação do ego. Para que o corrupto endinheirado pense que pode escapar do tempo e imortalizar-se coberto de ouro com  o toque  de Midas.

Este movimento egoico, seja por dinheiro ou por poder político traz em si vários pecados capitais: gula, luxúria, egoísmo, vaidade, inveja e ira. Tudo por orgulho. Desmedido orgulho que um ego ilusionista leva ao inferno. Porque na rapidez do tempo a prestação final das contas da vida será implacável, e com certeza, a compreensão da derrota, no momento final ( mesmo que permitida por minguados segundos) será com certeza dor maior que todas as vitórias que o orgulho e a soberba posam ter trazido em vida.

Querem o Poder? Lamento ele é ilusão. Querem dinheiro? Lamento, também, é ilusão.  Devemos acumular riqueza e poder onde ninguém possa nos assaltar ou  sobressaltar: dentro de cada um de nós.

O resto é carência oral e retenção anal.

01 março 2016

Como É Difícil Ser Simples




simples Difícil É Ser Simples
Tão simples e tão bonito.

A grande colega Fernanda  Montenegro certa vez falando sobre dramaturga disse que em se tratando de representação o “difícil é fazer o simples”.
Hoje eu vou mais além: difícil é ser simples.
Ser apenas isto: simples. Deixar de lado os labirintos da mente duvidosa; deixar de lado a soberbia e aquele ar de “eu sou mais importante que você”. A vaidade advinda de cargos honoríficos, ou de diplomas de doutor. A arrogância adquirida pelo fato de ser uma “celebridade’ ou até mesmo uma “subcelebridade”, termo que por si só assemelha-se a uma medalha no peito do medíocre metido a famoso.
Ser simples, nada mais.
Se atentarmos para o milagre que é estarmos vivos sobre um planeta rochoso que gira sobre seu próprio eixo e viaja pelo espaço infinito a uma velocidade incrível...apenas isto deveria bastar  para que fôssemos cada vez mais simples. De uma simplicidade que só a humildade permite.
Mas como é difícil. Difícil é fazer o simples. Difícil é ser simples, quando pode ser tão fácil...