Em meu primeiro trabalho na teledramaturgia tive a oportunidade de contracenar com ela. Foi em “Tieta” a novela que me apresentou fazendo o “Bafo de Bode” sucesso antológico da minha carreira.
Depois disto creio que nunca mais nos vimos ou nos falamos sequer, e agora, 26 anos após tenho o prazer de estar em cena com esta diva das artes cênicas do Brasil; este ícone da nossa dramaturgia que aceitou o desafio de estar no palco e abrir o pano na data de hoje, dia 30, com apenas 15 dias de ensaios, ocupando lugar vago e confirmando o dito popular de que “quem vai ao vento perde o assento”.
A vitalidade , a criatividade, a solidariedade de Betty durante no trabalho é impressionante. A peça que hoje abre a cortina do Teatro Leblon – na Sala Marília Pera , é uma alta comédia que retrata o momento de declínio de uma grande atriz que prefere retirar-se da cena antes da decadência total. Abandona o amor da sua vida pelo conforto e segurança financeira de um banqueiro suíço.
A foto acima (oficial da produção da peça) retrata o vigor, a beleza e a personalidade desta mais que provada profissional de teatro, cinema e tv.