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05 outubro 2017
14 junho 2017
O Companheiro Padre Alípio nos Deixou
Não posso, com tristeza, deixar de registrar o falecimento ocorrido em Portugal, onde vivia nos últimos tempos, do grande lutador pelas causas populares o Padre Alípio de Freitas.
Faleceu aos 88 anos de uma vida digna e lutadora. Tive a oportunidade de estar com ele pelos idos de 1963, no Rio de Janeiro, compondo uma mesa no Sindicato dos Rodoviários Autônomos, no Rio. Eu então com 17 anos e Diretor Administrativo e Político da UBES - União Brasileira dos Estudantes.
Guardo orgulhosas lembranças deste companheiro.
Se desejam saber mais sobre sua biografia vejam em https://pt.wikipedia.org/wiki/Al%C3%ADpio_de_Freitas
Só O PSDB Quer O Chouriço do Temer - Na Boca do Sapo
No neoliberalismo araruta nunca tem
seu dia de mingau.
Saudosista um coxinha velho me disse: sou do tempo em que fumar era
bonito e dar o rabo era feio. Kiakiakiá!!!!
Doria paga passagem para moradores de rua saírem de SP. Acho que vão
todos pra Brasília.
Duda Mendonça queria delatar a Baleia Azul e acabou delatando Baleia
Rossi. Preservem as baleias gritará a
ecológica Blablarina!
Temer anda tão sem prestígio que nem jantar de graça com ele os governadores estão aceitando. Muitos estão
preferindo pão com mortadela que o chouriço velho do Planalto. Kiakiakiá!!!
A maioria dos políticos nem precisa de tatuagem na testa. Pela cara a gente
já sabe o que deveria estar escrito nos cornos deles.
PSDB: “Como é para o bem estar da gente e mal estar geral da Nação, diga
ao povo que fico!”
O Putin está putinho: as tais manifestações de 2013 no Brasil levaram 4
anos mas afinal chegaram na Rússia. Somos um país muito avançado, estamos 4
anos à frente da Rússia.
Dallagnol está feliz porque chegou a 100.000 seguidores? O problema está
na sua existência. O Bitch Please tem bilhões de fãs e nem existe.
Temer: 40 anos de carreira política e toma carreira do povo se sair na
rua. Kiakiakiá!!! Isso é que é carreira, ouviu
Aessim?
Temer se recusa a responder perguntas
da Federal sobre corrupção e formação de quadrilha, afinal ele está para ser
investigado e não para revelar segredos da profissão. Kiakiakiá!!!
Agora com licença, vou em frente porque meu santo é Rei de Odé ! Arreda
pobreza que a nobreza vai passar.
11 junho 2017
Na Boca do Sapo - 2ª Feira - 12/06 -
Foto ternura: o pato da FIESP sofrendo de depressão
Os loucos sempre vão abrir caminhos para os normais passarem, e não se esqueçam: no neoliberalismo araruta nunca tem seu dia de mingau.
O Senador Magno
Malta afirmava que Aécio era ungido de Deus, agora afirma que Deus desungiu
Aécio. Do jeito que ele comanda Deus a divindade deve ser assessor de gabinete
dele.
Sendo senador pelo
Espírito Santo e com aquela PM de lá só pode ser evangélico e da bancada da
bala. Faz sentido, afinal pode dizer: a bala não mata, quem mata é Deus.
O Senador devia ser
da bancada do pente pois acho que é o mais descabelado do Senado. Kiakiakiá !!!
A Esquerda que a
Direita gosta é aquela que faz política sem partido político e sem bandeiras
políticas. Tá mais pra “eu gosto, mas ninguém pode saber”. É a “esquerda” que
fica dentro do armário. Kiakiakiá!!!!
É tipo a torcida do
Flamengo ir à final do campeonato disfarçada, sem camisa e sem bandeiras, pra
não desagradar o outro time!
Mas manifestação boa
é a de Salvador, Bahia! Marcada para as 11 começou as 19 e esquentou lá pelas onze da noite e ainda tem
mais trio pra chegar, pelo andar da carruagem vai até domingo que vem. A Bahia
é a Bahia!!! Viva!!!
“Basta de mentira, infâmia
e calúnia! Aécio Presidente manterá e melhorará todos os Programas Sociais! ” Quem escreveu esta merda não fui eu não, tá no
tuiter do Eymael. Kiakiakiá!!! Uma prova
viva (Alô Gilmar!) de que Tempo é o Senhor da Verdade. Tempo de Abanganga !
Quando gravaram conversa
de Lula e Dilma botaram só a cabecinha e ninguém mordeu a fronha, ninguém
gemeu, agora vai tudo Tia Carmen, porque como se diz lá em Minas: “O “trem” num
tem ombro não! ” Kiakiakiá!!!
Hoje é o Dia dos
Namorados. Quem mandou flores pro Temer: Loures; Joesley; Padilha ou Cunha? Kiakiakiá!!!!!
Falando em anjos o
contrário aparece: Temer não sai. A gente faz força, fica roxo de força e ele
não sai. Talvez um clister de azeite doce...um supositório de glicerina...com
ele tem que ser assim, amaciando, amolecendo.... Kiakiakiá!!!
Agora com licença,
vou em frente porque meu santo é Rei de Odé ! Arreda pobreza que a
nobreza vai passar.
09 junho 2017
Na Boca do Sapo - 6ª feira, 09 de junho
Os loucos sempre vão abrir caminhos para os normais passarem.
É triste mas é verdade: no
neoliberalismo araruta nunca tem seu dia de mingau.
Afinal foi descoberta
uma eleitora de Temer. Mulher entra aos berros no Palácio “Temer eu te amo !!”.
Depois disso nada mais se sabe sobre ela, pois desmaiou e foi levada em camisa
de força.
Temer não sabia de quem
era o avião, não sabia pra onde ia, e o melhor de tudo: não sabia quem enviou
as flores para Dona Marcela. Faz jus o ditado que reza que ele é sempre o último a
saber.
Parabéns Dallagnol:
100.000 seguidores no tuiter, a Inês Brasil tem 167.000. Com mais um power
point acho você passa ela. E aí o next
level será passar a Bruna Surfistinha que tem 310.000 seguidores. Mas quem
tem fé vence tudo, vence até o Caio Castro que tem 3.800.000. Pedala Rubinho,
que o Henrique Meirelles já tem tuiter também !!!!
Essa coisa de quem
tem mais seguidores parece coisa de criança medindo pra saber quem tem o pinto
maior. E atenção: não vale dalanhar pra ganhar a disputa. kiakiakiá!!!
Aécim está numa
felicidade só: seu eleitorado virou pó. Kiakiakiá!!!
É preciso estar
atento e forte: dentro de cada barroso há um barro racista, por isso que de vez
em quando espirra barro pra todo lado. E o barro depois de solto não
volta...kiakiakiá!!!
Já faz tanto tempo sem
uso que o temeroso está confundindo agonia com orgasmo. Soube que anda cantando Peba na Pimenta relembrando João do Vale: Ai, ai, ai seu Malaquia , ai , ai tá me
dando uma agonia.
O cara que disse : “vou
botar só a cabecinha” é o mesmo que disse “ é só tirar a Dilma que tudo melhora.". Kiakiakiá !!! Só dói quando eu rio.
É impressionante se eu não soubesse diria
que esse senhor é filho do Tom Jobim com a Erundina.
Agora com licença,
vou em frente porque o meu Senhor é Rei! Arreda pobreza que a nobreza vai
passar.
07 junho 2017
Arreda Pobreza!
Os loucos
sempre vão abrir caminhos para os normais passarem. No neoliberalismo araruta
nunca tem seu dia de mingau.
Povo mal informado
é assim, tem gente achando que delação premiada é a mesma coisa que raspadinha
da sorte. Delatou, ganhou! Kiakiakiá!!!
Alô
garotada do RS que andou brincando de “se não der certo”. Se não der certo tentem dar meia hora de rabo,
tenho certeza de que darão certinho. Ui!
Estudante
de Porto Alegre me pergunta se Bertold Brecht é sócio da Odebrecht. É no que dá Escola Sem Partido.
E o
bonitinho disse que foi uma decepção tão grande quanto se pegasse a mulher na
cama com outro. Ou foi o contrario: se pegasse o Aéssim na cama com outro? Troca troca de coxinhas. Kiakiakiá !
Na pesquisa
Vox Populi Aécio ficou devendo. Vai ter que pedir voto na Bolívia pra figurar
em azul na pesquisa. Kiakiakiá !
Pomba Gira baixa em Doria e acha que sinal vermelho é passe livre,
ultrapassa, acelera e o prefake perde a
carteira. Culpa da Dona Moça. O prefunto estava em puro transe, nem sabe
explicar como foi “tomado”.Vale um descarrego no Malafaia.
Eufemismo
tucano em apoio ao PMDB: Henrique Alves não está preso, é hóspede oficial da Polícia
Federal.
Pro Temer
pior que ser rejeitado é ninguém prestar atenção nele. Lembram daquele tipo na
escola que a gente chamava de café com leite? O cara que estava sempre por
fora e que ninguém dava nada por ele? Pois é o próprio. Ah, coitado !
Debate no politicamente
correto: chamar alguém de filho da puta pode ser misoginia?
Agora com licença,
vou em frente porque meu santo é rei em Odé! Arreda pobreza que a nobreza vai passar.
15 maio 2017
A Greve dos Artistas em 1975
Os colegas de teatro e tv foram às ruas contra a Censura
No meio de tantas greves e protestos você já viu teatro fazer
greve?
Pois fez.
Foi na data de hoje em 1975 quando a Censura Federal proibiu
a peça do Plínio Marcos “Abajur Lilás”.
Foi a 400ª peça censurada pelo regime militar desde 1964.
Os artistas já não aguentavam, mais montar seus espetáculos e
na véspera eles serem censurados, além da afronta à liberdade de criação e de
expressão o Regime militar causava imenso prejuízo aos grupos e produtores que
se propunham ao nosso ofício: abrir a
cortina para apresentar uma peça.
10 abril 2017
Os "Dimenor" e a Polícia
Este é o presente, sem futuro para eles.
(Fecha
o pano, rápido.)
Leio no jornal de hoje que aqui no Rio de Janeiro um jovem indo
para o trabalho foi assaltado por cinco menores que além de imobilizá-lo
apedrejaram-no até que entregasse todos os seus pertences.
Com auxílio de passantes no local o jovem discou 190 e
aguardou por 50 minutos e a polícia nem apareceu.
Comigo já aconteceu isso: fui assaltado por um grupo de
delinquentes em frente ao Copacabana Palace às 21 horas de um sábado. Depois de
levarem meu dinheiro liguei para a Policia Militar e pedi auxílio, haja à vista
que continuavam aterrorizando na Avenida atlântica.
Do outro lado da linha a atendente me perguntou:
-São “dimenor”?
- Creio que sim.
- Então não podemos fazer nada.
07 abril 2017
Memórias 3 - O Ford Bigode
Meu pai não
dirigia. Em compensação contratava sempre um taxista – talvez o único de Faria Lemos (MG) para viajarmos pela região.
Era um
terror para mim. Tratava-se de um Ford, o chamado Ford Bigode fabricado por
volta de 1927/1930. Capota de lona,
janelas cortinadas, e bancos de couro.
Para
arrancar o carro necessitava girar uma manivela à frente do motor, aí
dava-se o arranque e podíamos seguir viagem.
As rodas
eram muito frágeis e havia sempre correntes para elas nos tempos de chuvas. As
estradas viravam lamaçais que provocavam atoleiros e então colocava-se estas
correntes nas rodas que impediam o carro de atolar. E quando ainda assim
atolava ficávamos hora esperando o carro de bois da fazenda mais próxima para
tirar o fordeco do mingau marrom onde estava afundando.
Mas duas
coisas me enjoavam muito no carro: a
nuca do motorista – Chico Volante era chamado -
que eu no banco de trás via sacolejar por todo o trajeto. Ele era um
tipo avermelhado, e tinha tido varíola, então sua nuca além de uma cor estranha
para mim tinha muitos buracos. Aquilo aliado ao cheiro do couro dos assentos e
ao cheiro oleoso da lona e ainda somado ao cheiro desagradável do capim melado
da beira das estradas era meu terror, um enjoo que me revirava as entranhas.
O que era
pra ser uma viagem agradável, um passeio pelos campos era “une saison a l’enfer”
( “Uma temporada no Inferno”) parodiando Rimbaud.
06 abril 2017
A Generosidade de Fabio Porchat
Porchat, minha mulher Dôia, e eu.
Entre os novos comediantes do Brasil destaco o brilho e o talento de Fábio Porchat. Mas há nele qualidades muito importantes que somam-se a estas outras: respeito, elegância, simpatia, bom humor e generosidade.
Não há coisa pior que um humorista deselegante, aquele que faz piadas grosseiras com excluídos, minorias , e coisas tais como uma mãe que amamenta e é chamada de vaca leiteira. Humor é sobretudo para ser feito com elegância.
Mas além da elegância Porchat é sobretudo generoso, divide com seus colegas e com todos as bênçãos que recebe dos deuses das artes cênicas.
Qual não foi minha surpresa dia desses ao assistir um espetáculo de teatro aqui no Rio ver, ao final da peça, o elenco agradecer a Fábio Porchat por ter destinado uma generosa verba para a produção do mesmo. Exatamente isto: doou dezenas de milhares de reais, sem nenhum outro interesse ou retorno que ver os colegas poderem produzir o espetáculo.
Ao mesmo tempo criou ano passado o Prêmio de Humor. Feito para premiar o melhor do humor nacional no teatro. Cinco jurados remunerados de seu próprio bolso, já que até hoje não conseguiu patrocínio para este projeto. Bancou também a entrega do premio em março deste ano no Teatro Rival, Rio, com casa lotada e buffet garantido para a mais de centena de profissionais que acorreu ao local.
Sou muito feliz por ver uma nova geração de comediantes surgindo, e entre eles o Porchat. Um querido.
02 março 2017
Memórias 02 - A Besta Solta Na Sala
Faria Lemos tinha apenas duas ruas e uma praça, nem sequer chegava
a ser uma praça, antes era um espaço coberto por oitizeiros. Os mais doces
oitis que já provei na vida. Mas mesmo minúscula era ramal de trens da
Leopoldina e isso lhe dava ares comerciais.
Mesmo com apenas duas ruas e sendo ainda um Distrito
ainda assim possuía um grupo escolar, um clube, uma padaria, uma loja de
tecidos, uma farmácia, uma loja maçônica, e uma fábrica de queijos, servindo
como entreposto leiteiro para toda a região.
Nenhuma de suas casas eram suntuosas, antes modestas. As ruas
não eram calçadas e a segurança era total, ainda que ameaçada pela rivalidade política
e os tiroteios entre as facções do PSD e UDN, eterna briga na região do
Contestado mineiro onde Faria Lemnos está situada.
Tirando os momentos eleitorais a segurança era total: as portas
das casas estavam sempre escancaradas. E nesse escancaro era comum bois e vacas
entrando pela sala à dentro para meu terror aos 4 anos de idade.
Uma vaca perdida no centro da sala de jantar esbarrando na
mesa, derrubando bancos e sendo enxotada de um lado para outro, batendo com os
cascos no assoalho mais apavorada que furiosa.
A vaca e eu apavorados. Olhos esbugalhados. Uma besta solta
no que deveria ser meu refúgio, meu lar.
Talvez a mesma vaca que dias depois vi passar tragada pela enxurrada devastadora
que carregava tudo que encontrava à sua frente quando a tromba d’água desabava
sobre a cidade.
Passou rápida pela rua. Da cor da enxurrada barrenta, os
olhos suplicantes pedindo que alguém parasse o caudal.
A força das águas era maior que a sua força animal.
As águas e a vaca: o líquido amniótico e a mãe. Talvez um
hindu visse assim.
Eu não, era apenas um mineirinho assustado, agradecendo às
águas por levarem a besta para bem longe.
01 março 2017
E A Mangueira, O Que Foi Aquilo?
Gosto muito de carnaval, integro-me à loucura deste reinado
momesco e compreendo seu surrealismo.
Mas confesso que fiquei sem entender a apresentação da Mangueira no sambódromo nesta
segunda feira passada.
Era um desfile de imagens de santos católicos, de origem
europeia – nosso samba é de origem africana vale lembrar - frutos de um Igreja repressora, castradora, e com histórico de perseguições e rituais
solenes.
Não entendi. Não dá pra ser profano e brincar debaixo de uma
gigantesca estátua da Senhora de Aparecida. E até mesmo debaixo de um Jesus na hora agonizante da sua morte.
A Igreja Católica que em carnavais anteriores proibia o uso
de suas imagens desta vez parece que embarcou na onda.
E pra completar, do
meio do desfile em diante entra a Umbanda, e no finalzinho o Camdonblé.
Ficou muito estranho, me pareceu uma forçação de barra e um
despropósito, uma inoportunidade aquelas imagens católicas na Avenida.
Mas...o mundo muda. Sei lá. Sei lá...não sei.
27 fevereiro 2017
Entre o Carnaval e a Luta
A diferença entre a luta e o carnaval é que para as massas a luta se faz por necessidade, e o carnaval por prazer.
Pra quem ainda não entendeu porque o povão vai pras ruas no carnaval e não vai em massa defender seus direitos: o prazer está diretamente ligado ao inconsciente, ao desejo. E a luta, ligada ao dever, ao consciente.
Para o inconsciente satisfazer-se basta realizar o desejante, basta o desejo.
Para a luta o dever vem antes do desejo. Lutar exige o consciente e não o inconsciente.
Quando Acreditei Que Podia Voar
Faria Lemos é esta pequena cidade que vocês veem na
foto acima. Fica na Zona da Mata de Minas Gerais. Quando nasci, em 1947, era
distrito de Carangola. Hoje é município emancipado.
Nasci em Carangola porque
sequer havia hospital em Faria Lemos. Minha cidade natal mesmo seria Faria lemos.
Fariofá como a chamam os mineiros.
Meus pais, cariocas, tinham ido para lá envolvidos em
fabricação de queijos.
Meu pai era queijeiro, maçom, e uma liderança local:
vereador em Carangola pelo PSD da época.
Com este perfil promoviam bailes de carnaval no clube
de Faria Lemos. Vem daí minha atração e gosto pelos festejos carnavalescos.
O clube ficava no segundo andar de uma construção. Uma
escada nos levava até o salão.
Foi num destes anos que minha mãe resolveu me
fantasiar de Super Homem e o babaquinha aqui, então com 4 anos, achou que com aquela capa podia
voar.
A certo instante do baile projetei-me escada abaixo
certo que poderia planar.
A Divina Providência providenciou para que não me
ferisse seriamente ao me esborrachar lá embaixo depois de ter rolado muito bem
por uns trinta degraus.
Aquilo talvez tenha sido minha primeira quebra de
fantasia, das muitas outras que viria a quebrar durante a vida.
Segue o Baile.
26 fevereiro 2017
Jucá e a Suruba do Governo
Prestes, o Cavaleiro da Esperança
Mas essa tal suruba de que falou o nobilérrimo Romero Jucá deixou
os velhinhos do governo em petição de miséria, Serra deu jeito na coluna,
Padilha vai ter que tirar a próstata, Eunício também está mal...suruba é coisa
pra jovens, não é coisa para velhos arcaicos.
Ao tocar no assunto lembro-me de quando Prestes retornou ao Brasil depois do
exílio e nós do PCB estávamos tentando modernizar o Partido e discutir os temas
que hoje fazem parte da pauta progressista, aí tivemos um encontro com ele e no encontro foi-lhe perguntado se alguma
vez ele havia feito suruba.
Aos 80 anos Prestes não sabia o que era suruba. Teve que ser
salvo pela informação dos membros da mesa.
Lutou tanto que nem teve tempo para orgias. Já o Jucá...
Jucá o Cavaleiro da Suruba
25 fevereiro 2017
Já foi Meu Tempo de Carnaval
Magro, jovem, e muito doido no Carnaval de 1981
Não estou brincando carnaval. Já brinquei muito, desde
criança. Minha mãe e meu pai organizavam bailes na cidade de Faria Lemos, onde
morávamos no interior de Minas. Depois no Rio, ainda criança sempre era levado
por meu pai para o Centro da Cidade. Jovem pulei muito nos blocos da Ilha do
Governador e nos blocos de sujo do Rio.
Ainda jovem na Bahia criei o Bloco e a Banda Mel, Os Bailes
de Oxum e Gala Gay.
Na maturidade fui por década jurado da Liga das Escolas de
Samba do Rio.
Até que cansei, Deu pra mim.
Agora fico em casa e aproveito estes dias para descansar.
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