Na Bahia Paulista Pagou Mico Mijando Fora do Penico

                                              Pra garotada que nunca viu um penico na vida

O caso aconteceu de fato, os nomes da spersonagens são fictícios, mas o fato é inesquecível:

Gilberto é um paulistano típico. Trabalhando de terno e gravata, aprisionado a 8 horas de trabalho diário, matando um leão por dia, cumprindo metas, buscando clientes...um estresse só.

Pois chegou o tempo das férias de Kiko. E lá foi ele conhecer a Bahia. Terra de mil encantos.

Enlouqueceu de alegria com a liberdade que sentia: de bermudas e chinelão todos os dias, camiseta regatas, sem relógio...sem ponto...feliz! O sol na pele, mais vermelha que um camarão. E pra completar tudo que um paulista tem direito na Bahia levaram o Kiko pra passar uns dias na casa de praia  de uma família amiga, na Ilha de Itaparica, que aí sim é o Paraíso na Terra.

Kiko “se lavou” -  como se diz na Bahia. Fim desmana inteirinho à beira mar...sol e mar.. e tome cerveja, caipirinha...e mais cerveja... e mais cerveja, e mais caipirinha...com todos os quitutes baianos, e tome cerveja...e mais bêbado que um gambá, alta lua, foi dormir.

De madrugada - escuridão total - acordou e a bexiga pediu pra ser esvaziada.

Levantou-se e sem querer incomodar ninguém com luz acesa foi direto ao banheiro, abriu a porta sem dificuldade, e ali mesmo, de pé, sem nem precisar entrar, verteu água e acertou em cheio o vaso.

Mais três vezes durante aquela noite ele foi ao banheiro: abria a porta e vertia água dali da porta mesmo, nem entrava, e voltava à cama pra dormir, feliz de saber que apesar de ter bebido tanto estava lúcido e com boa mira.

Dormiu o sono dos justos que estão de férias na Bahia.

Acordou com a dona da casa, a matriarca, Dona Edileuza pagando o maior esporro. Um esporro “daqueles”, com direito a toda a sonoridade baiana:

- “Quem foi o descarado que urinou nas panelas do armário da cozinha? ”