Vou lhes contar um segredo que na verdade todo mundo sabe: como é chato ter que obrigatoriamente fazer exercícios.
Claro que quando se é jovem é uma maravilha: corpo sarado, adrenalina em cima, marombas, etc. etc. etc.. Eu mesmo fiz judô por anos. Era muito bom.
Mas agora, na terceira idade, fazer exercício é um saco, E o pior - ou melhor: temos que faze-lo. Não há melhor remédio para o corpo humano que exercitar-se. Mas não me venham os vovôs e vovós dizendo que é óptimo, que é maravilhoso por que não é mesmo. É tão bom quanto morar em Alphaville ou na Barra e ter que ir todo dia ao centro da cidade de carro.
Sei que é antididático escrever isso, mas é muito chato. Tem que trocar de roupa, arrumar-se como se fora para uma parada olímpica (quase um uniforme esportivo); sair de casa neste calor; ir até uma academia barulhenta onde todos buscam o corpo perfeito e as formas de Narciso, e exercitar-se.
Ou então sair pela rua caminhando: lagoa, trilha., mar, calçada, tudo serve para exercitar-se debaixo de um sol escaldante, de um trânsito infernal e barulhento, de bicicletas enlouquecidas achando-se donas das calçadas...
É muito chato. Devia haver uma pílula, uma poção, qualquer coisa, mesmo que fosse um supositório (epa!) que a gente usasse e fizesse o mesmo efeito que os exercícios, e aí a gente poderia ficar de “Macunaíma” em casa, curtindo o ócio e o calor dos trópicos.
Ai, que preguiça!
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