A maioria das pessoas confunde o sucesso com o show business, na profissão dos atores.
Sucesso é uma coisa, show business, outra.
Assim como amador não é sinônimo de ruim. O ator de teatro amador (de algum tempo também chamado de ator de teatro alternativo) não é necessariamente um canastrão. É apenas uma pessoa que não optou por fazer do trabalho de ator uma profissão. E vamos encontrar muitos bons atores - excelentes - neste nicho. Fazem da arte cênica um prazer, um hobby.
Da mesma forma o público não entende como muitas vezes excelentes atores do mercado profissional não fazem “sucesso” como outros. Porque nem todos os atores escolheram a profissão como “business”. Escolheram ser profissionais sim, ou seja: viver e sustentar-se da sua arte, mas não em transformá-la num grande negócio sujeito às mesmas regras que regem o “modus operandi” de executivos de grandes multinacionais.
Bem como faz-se necessário entender “sucesso” pela própria palavra: ter sucesso é alcançar aquilo a que se propôs fazer. Seja apenas uma única exibição teatral num auditório de subúrbio, ou o nome estelar, brilhando em neon nas avenidas das Cosmópolis. Ser bem-sucedido no que se propôs fazer, isto é o “sucesso”.
Amadores, profissionais e business. São três distintas posições diante da arte, e todas as três contribuem para a cultura e para o enlevo da sociedade. Essa a função social das artes cênicas. E isso é o que importa.
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