A grande colega Fernanda Montenegro certa vez falando sobre dramaturga disse que em se tratando de representação o “difícil é fazer o simples”.
Hoje eu vou mais além: difícil é ser simples.
Ser apenas isto: simples. Deixar de lado os labirintos da mente duvidosa; deixar de lado a soberbia e aquele ar de “eu sou mais importante que você”. A vaidade advinda de cargos honoríficos, ou de diplomas de doutor. A arrogância adquirida pelo fato de ser uma “celebridade’ ou até mesmo uma “subcelebridade”, termo que por si só assemelha-se a uma medalha no peito do medíocre metido a famoso.
Ser simples, nada mais.
Se atentarmos para o milagre que é estarmos vivos sobre um planeta rochoso que gira sobre seu próprio eixo e viaja pelo espaço infinito a uma velocidade incrível...apenas isto deveria bastar para que fôssemos cada vez mais simples. De uma simplicidade que só a humildade permite.
Mas como é difícil. Difícil é fazer o simples. Difícil é ser simples, quando pode ser tão fácil...
as pessoas tem medo de lidar com a insignificância da vida perante o universo e por isso estão correndo atrás de um significado para a vida delas que se transformou em $Valor$... a maioria de nós não esta mais se suportando, porque "não é isso", "não atingiu aquilo", "não viajou para aquele lugar"... este é o tempo que vivemos, tempo de buscar o "difícil" e esquecer do que é natural, ser "SIMPLES"...
ResponderExcluirRodrigo Agostini