Desde o útero materno formamos e recebemos um corpo. Ele vai nos acompanhar por toda a existência. E na verdade ele nem é nosso, apenas emprestado enquanto vivermos. Após a morte devemos devolve-lo à sua natureza: ao pó de onde veio.
Mas é com ele que devemos levar a vida. E o mais difícil é lembrar-se dele e respeitá-lo em todos os momentos. Muitas vezes cuidamos melhor da nossa casa e do nosso carro que do nosso corpo.
Pra começar devo dizer que não acredito que necessariamente um corpo sarado seja um corpo sadio, um corpo que se respeitou. Muitas vezes para ter o corpo sarado – barriga de tanquinho, bíceps e tríceps superdesenvolvidos - exigimos muito além do que o nosso corpo pode suportar, isto quando não usamos anabolizantes para conseguir tais coisas.
Também o que ingerimos de substâncias agressivas e danosas sob a forma de alimentos é outra agressão e desprezo pelo corpo.
Estressamos o corpo, maltratamos o corpo, e até mesmo quando cuidamos dele em excesso com óleos, e outros cosméticos, que só tem por objetivo aumentar o lucro de certas indústrias, ainda assim estamos maltratando o corpo.
O corpo é sagrado. Tão sagrado que há no Código Penal – em todos os países – o respeito ao corpo após a morte, configurando-se vilipêndio de cadáver qualquer ato danoso praticado contra o corpo inerte após o óbito.
Assim também, em vida, corpo é sagrado. Para os que creem, é a casa onde habita nosso espírito. E uma casa suja ou necessitando de reparos urgentes só pode trazer danos e prejuízos ao espírito.
Cuidemos, pois, com carinho, atenção e zelo deste aglomerado de fibras, ossos, e carnes que nos acompanharão enquanto vivermos.
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