25 novembro 2010

CRIME: NÃO CONFUNDIR CIDADANIA COM PATERNALISMO

Percebo em certos comentários e opiniões uma visão paternalista sobre crime e  criminosos.
Qualquer violação grave da ordem moral, ou civil praticada por um ou mais indivíduos merece punição em qualquer situação.
Deixar de combater o crime com a alegação na maioria das vezes são os pobres os punidos, é visão populista e paternalista.
Tem-se é que se exigir justiça para todos. Todos , sem exceção.
Que o mesmo pau que dá em Antonio dê em José.
A impunidade das classes abastadas deve cessar, mas a nossa ação cidadã tem que exigir e lutar por isto.
Ser pobre não é desculpa para ser criminoso. Se assim fosse o mundo em sua maioria absoluta seria de criminosos.
Não deve existir para  a Lei cidadãos de primeira e segunda classe.
Nem de cima para baixo , nem de baixo para cima.
Compete a todos nós, na militância ativa e na cidadania exigirmos punições para todo e qualquer crime, em qualquer classe social.
Quando se vë como é brando e pleno de brechas o Código de Execução Penal  tem-se  até  a impressão de que o  mesmo teria sido feito pelos proprios criminosos.
Temos de Exigir dos legisladores leis mais adequadas aos novos tempos, e dos governantes: Justiça social.


Um comentário:

  1. Sr. Bemvindo, o meio faz o individuo. Se em uma Sociedade todos tivessem a mesma oportunidade de estudos, saúde e trabalho e mesmo assim um elemento se tornasse um bandido, um malfeitor, seria caso de mau-carater, de desvio de personalidade e a sua punição seria aplicada com o rigor que a infração exigisse. Agora, exigir punição rigorosa a quem nada possuiu desde a infancia e que ve pela televisão um mundo de maravilhas a ser consumidas; neste caso o mau-caratismo e desvio de personalidade é ESTA Sociedade que permite a exposição de um consumismo desenfreado e imoral/amoral.

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