Havia uma apresentadora de Tv por nome Xênia. Fez muito sucesso na década de 80, e hoje, jornalista ainda ativa nos seus 80 anos , escreve na revista Ana Maria.
Mas e o Quênia? Seria irmão, pai... parente de Xênia?
Não, o Quênia é um país da África espremido no meio da miséria da Somália, do Sudão do Sul e da Etiópia. Ele mesmo, que tem Nairóbi como capital, e safaris e a agricultura são sua principal fonte de renda.
Pois não é que o Quênia acaba de proibir a exibição lá de “50 Tons de Cinza”? A alegação é de material pornográfico. O filme que como o livro é a cara do nada. A não ser por seu erotismo açucarado na medida certa para agradar leves sonhadoras.
Pra Hollywood a proibição no Quênia nem de longe ameaça à economia do mercado de cinema. Aliás, o Quênia pode fazer o que quiser que o Mundo continua o mesmo.
Já vimos aqui mesmo no Brasil muitas proibições de filmes: “Je Vous Salue Marie”; “Emannuelle” e vai por aí. Depois de liberados o Brasil continuou o mesmo e os valores da nossa sociedade continuam sendo ditados pela vontade dos nossos cidadãos, e a julgar pelos fatos e atos temos valores bem conservadores.
O mesmo deve ocorrer no Quênia, um país cristão conservador. Um filme não muda em nada a mentalidade de uma sociedade se ela não desejar a mudança. E se ela desejar a mudança não há de ser qualquer Conselho de Censura que irá impedir. Ainda mais num país que lembra nome de apresentadora de TV.
Aqui no Brasil o filme será lançado hoje. Confesso que nem li o livro e nem sequer desejo ver o filme. Mas, sempre haverá quem goste, e gosto não se discute.
Em tempo: gostava de assistir o programa da Xênia, a cores, sem tons de cinza.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe um comentário.