Escrever sobre pau, num País que tem o povo gozador que temos é um perigo que pode
derivar um assunto séri o para os mais
diversos chistes.
Como hoje é sábado, (Dia que, em tese, mais se usa o pau)
resolvi escrever sobre o Pau-Brasil que deu nome a este País e o Pau de Selfie que hoje
em dia é mais usado que o próprio nome do País.
Leio a notícia de que em 1635 um Frei escreveu o que seria a
primeira História do Brasil. E neste seu livro ele reclama da mudança do nome da Colônia , de Terra de Santa Cruz para Brasil, já por
causa do Pau do mesmo nome.
Lá pelas tantas diz ele: “Por obra do demônio em vez de
Santa Cruz...preferiram ficar com o nome
de Brasil por causa de um pau assim chamado de cor abrasada e vermelha com que
se tingem panos que o daquele divino pau
, que deu tinta e virtude à Igreja”.
- Como minha senhora? Não. Não foi o Papa Francisco quem disse isso, foi o tal Frei.
Agora, com a chegada irreversível do Pau de Selfie estou
achando que com mais um crescimento
deste Pau deixaremos de chamar Brasil e
passaremos a chamar a terra cabralina de “Selfe” abrasileirando o “Selfie” após
muitas discussões na Academia Brasileira de Letras entre Merval e Paulo Coelho
sobre o valor ortográfico de cada tipo de pau.
Minha sobrinha Képhera, a Árabe da Domingos de Moraes, lembrou-me
que existem também o Pau de Sebo, o Pau de arara, o Pau de Dar em Doido, o Pau da Bandeira, o Bate
Pau...”Como tem pau neste País! “ gritou meu sobrinho Debson, o Desavisado do
Grajaú.
No mais é aguardar os acontecimentos, e entre Cunha e Chinaglia
esperar pra ver que pau sobe nesta Terra.
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