04 dezembro 2015

Mariana, Ou, Como Mal Tratamos o Nosso Planeta






A tragédia de Mariana, um dos maiores desastres contra o povo brasileiro - e chamo de “contra o povo brasileiro” porque creio que chamá-lo de “ecológico” seria um eufemismo. Somos nós mesmos as verdadeiras vítimas deste “descuido” promovido pela maneira relaxada, vingativa mesmo, com que lidamos com a Natureza. Esta Natureza tão generosa quanto um bom seio materno.
Lamentamos e nos escandalizamos que tal, tenha ocorrido. Mas o fazemos muito mais pelas proporções da tragédia que pela compreensão e consciência interior em cada um de nós.
Cada um de nós de alguma forma maltrata e descuida da Terra que nos alimenta e nos abriga. Temos um dever de cuidar dela como se cuida da pessoa mais querida sobre a face do Planeta.
E não percebemos o descuido: jogamos lixo pelas encostas; descuidamos até mesmo do mínimo, lembrando “O Otimismo” de Voltaire:  de regar nossos jardins. Somos omissos nas denúncias diárias contra agressões como o desmatamento; como o envenenamento dos rios, mares e lagoas; omissos no desaparecimento predatório de espécies animais e vegetais; no sangramento diário das entranhas da terra pela ganância das grandes empresas em busca das riquezas em seu ventre...enfim: pagamos um alto preço por nossos atos contra a Natureza. A começar pela mudança do clima, também pelos desastres naturais como inundações, furacões, etc. e mais ainda quando os desastres se dão como agora em Mariana, pelas displicentes mãos humanas, como se estas mãos não tivessem nenhum respeito, e ao contrário,  muita raiva da Natureza.
O Planeta Terra é como um grande condomínio. Cada um de nós é responsável pela sua manutenção, pois é dele que vivemos, é nele que vivemos,  e não conhecemos nenhum outro lar terreno que não seja este. É nossa casa. Mantenhamos ela arrumada, limpa e próspera.

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