10 dezembro 2014

O Que Aconteceu no Iemen Acontece Também no Brasil


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Que mundo é este?

Sábado passado os lendários fuzileiros norte-americanos, de tantas "glórias" desde o século 19, na Nicarágua, Panamá, Tunísia, Somália, Vietnam... e em mais de cem países onde os EEUU intervieram em nome da liberdade e da democracia... pois neste sábado, sob ordens do novo Secretário da Defesa dos EEUU uma incursão para libertar dois reféns americanos das mãos de fundamentalistas islâmicos resultou na morte dos dois, depois de já "resgatados", além da morte de crianças, dois miliatres do EEUU e civis inocentes. Enfim: um desastre operacional.
Sobre os reféns um era de nacionalildade estadunidense, o outro, sul-africano. Um teria morrido já dentro do avião  e outro no navio que os levavam.
Para quem de forma tão bem sucedida deu cabo de Bin Laden - inclusive invadindo sem serem sequer percebidos, o espaço aéreo de um País aliado, o Paquistão -  essa desastrosa operação que resultou na morte dos dois reféns está muito "bem contada".
Porque está contada da mesma forma que são contadas as mortes dos "suspeitos" no Brasil: morrem sempre a caminho do hospital.
Quem aprendeu com quem essa maneira de "salvar" a humanidade? Os fuzileiros do Norte ou os nossos policiais militares?
Conhecendo as artimanhas dos "seals" e as ordens que recebem dos diversos departamentos de inteligência, pergunto até mesmo quem realmente matou os dois reféns? Os fundamentalistas? Ou a turma do fuzil já saiu pra mandar os dois pra eternidade, justificando assim maior intervenção militar norte americana na região e mais dinheiro para a indústria de armamentos?
Claro que os jihadistas já deram mostras de sua crueldade em diversos vídeos mostrando a trágica e estúpida decapitação de estrangeiros.
Mas no caso destes dois mortos recentes,  vejo com muita supeição as fontes que informam os fatos como ocorreram. São do mesmo tipo das  "fontes oficiais" que no Rio , ou em qualquer lugar do Brasil informam que os "suspeitos" morreram em consequência de ferimentos , a caminho do hospital. Foi isso mesmo, ou haverão outras versões? Saberemos a verade daqui há 30 anos? Ou nunca?
Foi assim que agiram os órgãos de repressão durante a nossa Ditadura, e devo dizer que aprenderam isso  na Escola de Guerra no Panamá, que os EEUU lá mantém.
Depois da Ditadura esse tipo de "morte matada" continuou sendo prática muito comum entre nossos "suspeitos" feridos: a mania de morrer a caminho do socorro.

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