Ainda nem sequer tomou posse em seu segundo mandato e já vemos pelos atos da Presidenta por onde deve seguir seu segundo governo.
Durenta a campanha jogando pela Esquerda como forma de isolar à Direita a Oposição, agora a realidade volta a se impor e o Governo volta ao que era antes, para desgosto dos que acreditaram em mudanças maiores na trajetória política e economica do País.
A julgar pelos nomes e pela vontade política creio que teremos o chamado "mais do mesmo".
A menos que sejamos salvos pelo gongo, o tédio regerá os próximos 4 anos.
Se por um lado a Presidência e o Partido pelo qual ela se candidatou estejam fragilizados pelas denúncias de corrupção - que no dizer dos delatores vem desde os anos 90 , muito antes do PT no Governo - por outro lado há uma expectativa de que mais de 200 congresistas estejam envolvidos no esquema de propinas da Petrobras.
E não nos enganemos: porque este esquema ocorreria apenas na estatal Petrobras? E se abrirmos um caixa de Pandora na Eletrobras , e em muitos outros departamentos do Estado brasileiro?
Pois é, fragilizados dois dos Poderes da República um poderá falar para o outro sem nenhum pudor: "Macaco olha o teu rabo!"
Sobrará o Poder Judiciário, que a cada dia é mais recorrido pelo Congresso , por deputados e senadores, para dirimir questões que deveriam ser da autoridade das casas legislativas, o que por si só já demonstra - bem antes dos escândalos - a perda de tônus do Congresso.
Acenando para o Bradesco (Joaquim Levy) no lugar do Itaú para comandar a Economia, e para Katia Abreu - a ruralista - para a Agricultura podemos perceber que teremos durante os próximos 4 anos "mais, muito mais do mesmo".
Projetos como a Reforma Política, a Reforma Tributária, a Lei de Medios e muitos outros muito importantes para a modernização do País continuarão no Limbo, sem serem tocados.
O fosso e a falta de comunicação entre as bases e a Presidenta continuará ainda mais profundo.
A incapacidade de Dilma de dirigir-se ao povo brasileiro em linguagem clara e popular persisitirá, impedida primeiro pela falta de dom da Presidenta em ter esse tipo de discurso, em segundo lugar - ou talvez até em primeiro - pelo tal pacto da governabilidade.
Portanto , amigos, coninuaremos a assistir ao velho filme neoliberal reprisado no telão do Alvorada.
Pelo andar da carruagem arrisco dizer que tudo será por muitos anos ainda "mais , mas muito mais do mesmo".
Ou não?
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