02 março 2011

O CLUBE DOS TREZE E O MONOPÓLIO

Tomo um taxi em São Paulo.
O motorista , um jovem corinthiano, que vai me afirmando no percurso que o Corinthians está certíssimo de negociar em separado os direitos de transmissão de seus jogos.
A quebra da unidade do Clube dos 13 não importa ao inexperiente político ao volante.
Não percebe a manobra, onde, uma vez quebrada a força da unidade, em próximos anos os preços podem cair ao prazer do monopólio de hoje.
O que traz um aparente benefício imediato apenas manterá a médio e longo prazo o sistema antiético, excludente, e subjugador do futebol brasileiro.
Por trás desta jogada está a mesma mão que golpeou a democracia em 1964 e aproveitou-se de todos os anos de regime de exceção, para por quase  40 anos “governar” a nação como lhe aprouve.
Não faz dez anos que as coisas começaram a mudar, ventos novos a soprar, e a Besta  ruge antevendo o fim do seu domínio.

3 comentários:

  1. Coerência não é o forte dos cartolas. A entidade se chama Clube dos 13 mas reúne 20.

    Eu concordo com o taxista. O Corinthians é o clube de maior torcida no Brasil e merece receber de acordo com a sua representatividade.

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  2. Os atuais ‘ir’-responsáveis por BOTAFOGO, VASCO e FLUMINENSE seguindo, como cordeirinhos para o abatedouro, a Patricia-Cerra-Amoringa, é muito patético.

    São todos uns DESCATEGORIZADOS.

    Para não dizer outra coisa….

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  3. Entendo o argumento do corintiano, querer ver a coisa somente em razão da 2ª maior torcida do Brasil. OK. Então que o Corinthians dispute jogos com o time júnior, cobre o que quiser cobrar e veremos o que dá. O que é certo que não adianta ter uma torcida enorme somente, pois, se não tiver outro time competitivo do outro lado não há publico, vide o publico do campeonato paulista nos jogos do corinthians.

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