A novela “Anastácia, a Mulher Sem Destino” produzida pela Rede Globo em 1967, protagonizada por Leila Diniz, era uma superprodução. Muita grana investida. Escrita por Emiliano Queiroz, Dirigida pelo Henrique Martins e produto do núcleo de Glória Magadan. Elenco gigantesco, grandes nomes... etc. etc. . Mas tornou-se um fracasso retumbante. Arrastava-se para o fundo como um navio naufragado.
Até que contrataram uma autora de radio novelas então neófita para a teledramaturgia: Janete Clair. A primeira coisa que ela fez foi um terremoto na cidade onde se passava a novela. Matou a maioria das personagens. Uma tragédia televisionada. Poucos sobreviventes. Aí recomeçou a novela, do zero. Uma nova novela e foi sucesso.
Será que apenas as mudanças de cena e de personalidades das personagens são suficientes para salvar a “... Babilônia que caiu”? Ou seria necessário um terremoto à moda antiga?
Quem sobreviver verá.
A Globo de hoje não admite erros então se fizesse isso iria admitir que errou.
ResponderExcluir