12 abril 2011

FAZER RIR OU FAZER CHORAR?


O QUE É MAIS DIFÍCIL ?

Equivocada pergunta que me fazem sempre.
O antônimo do Riso não é o Choro.
É a Culpa.
É a angústia do pecado no por/vir. É  a poderosa ameaça que faço ao meu Próximo,  `a alma infantil do meu  Outro, torturando-o com a idéa de que um castigo medonho , como ele nunca provou – pura fantasia – desabará sobre ele como a mão de um deus punitivo, irado  e exigente: Jehová, desconhecendo o Cristo de amor e bondade, ou o Buda farto e pacifica/dor.
Tolher o riso no outro é simples: faça-o mergulhar no mais profundo das suas trevas primais; acena-lhe com a possibilidade de ter d eencarar seus demônios abissais frutos de seus sentido eróticos – e a criança que é o Outro pára de sorrir, fica séria, preocupada, está a um passo do choro, da dor, do drama e da tragédia, que não se encontra no Próximo, mas em si mesmo, e que por perversão e prazer mórbidos, não divide com ninguém, carregando – ou se propondo a  carregar todda a Cruz da Humanidade Ocidental sobre seus ombros.
Aí: chora!
O choro é um pedido de perdão aos seus medonhos torturadores internos.
Já o Riso é o perdão que cada homem, com sua erótica -  vital - humanidade, porta consigo.
O Riso é absolvição.
Porta da Vida.
Porta aberta a si mesmo e ao Ouro.
Assim a pergunta inicial deveria ser: o que é mais difícil: perdoar ou culpar, absolver ou condenar?
Paz e humor para todos.

Um comentário:

  1. Nao podem competir pois, o rir e perdoar parte do mesmo humano. O sadico e tambem o masoquista. Pode se fazer as separacoes entre o bem e o mau, o positivo e o negativo, o que esta dentro de um ou do outro. Porem existe o espaco de transicao. Este e ignorado em todas as contemplacoes. E aquele espaco onde o seu interio, e o interior do outro contribuem. Ai vira uma questao de consciencia, de que se reconhece ou nao.
    As fantasias, alegres ou as como o inferno de Dante compartimos e faz parte do estdo humano. A realidade, esta tem as impressoes digitais da manifestacao. O tourturador se ilude, assim como tambem o torturado posicionado a questao como sendo uma do perdao. O perdao so libera um, a vitima, o torturado. Na realidade, o torturador, uma vez manifestado seu sadismo jamais encontrara a paz. Creio eu que nem em Cristo, pois este tambem foi parte humano. E esta marcado na historia que, justamente na colecao de todos os deus poderosos de amor, carinho e paz, tambem carregam atos que transformam infernos de Dante em pura realidade, vivida na carne. Aqui o valor simbolico nao apaga, transgeracoes, o fator sadomasoquista.

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